sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

IRMÃ LÚCIA...processo de beatificação antecipado




Alegria em Fátima com licença para abrir processo de beatificação de Irmã Lúcia

FÁTIMA, quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008 - Fátima vive momentos de alegria após o anúncio feito ontem pelo cardeal José Saraiva Martins de que Bento XVI dispensou do prazo canónico de cinco anos para o início do processo de beatificação da Irmã Lúcia.

O bispo de Coimbra, diocese responsável pelo início do processo, Dom Albino Cleto, disse hoje que a decisão revela «a estima do Santo Padre por Fátima e pela mensagem de Fátima, e, antes de mais, pelo acontecimento que aqui ocorreu, caso contrário não teria respondido (positivamente) ao pedido de antecipação».

O prelado concedeu declarações à Sala de Imprensa do Santuário, no contexto do retiro quaresmal da Conferência Episcopal Portuguesa, que se realiza em Fátima.

Dom Albino Cleto, bispo da diocese em que a vidente de Fátima viveu 57 anos, até o momento da sua morte, afirmou estar tranquilo para dar o passo seguinte, que é a escolha do postulador para a causa da beatificação.

O bispo destacou que logo após o retiro iniciará com o Carmelo de Coimbra o diálogo para a tomada dessa decisão.

Já Dom Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, expressou em nome da Conferência Episcopal Portuguesa a satisfação pela autorização do Papa.

Dom Ortiga afirmou que, «para nós, que acreditamos seriamente e que sabemos que a nossa vocação é para a santidade, que é um dom de Deus, é uma grande alegria este anúncio da antecipação», afirmou, segundo refere a Sala de Imprensa do Santuário.

«Esta decisão é uma provocação, é um apelo, para todos nós, para que sejamos testemunhos de uma vida de santidade, que as nossas ações sejam de uma vida mais evangélica e de valores.»

«Não se pense que a santidade é algo de extraordinário, porque não o é, a santidade é para todos», disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O reitor do Santuário de Fátima, mons. Luciano Guerra, comentou que a notícia foi recebida com alegria, «porque naturalmente é mais um testemunho da profunda importância da Irmã Lúcia, para a Igreja e para o mundo».



Fonte: ZENIT.org

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