quinta-feira, 22 de maio de 2008

FÁTIMA É UMA RESERVA ESPIRITUAL PARA TODO O MUNDO

Num recinto com cerca de 250 mil pessoas, assinalaram-se esta terça-feira os 91 anos das aparições na Cova da Iria. Para o Cardeal Saraiva Martins, que presidiu à cerimónia, Fátima é uma reserva espiritual para todo o mundo.

"Certamente é uma reserva espiritual para o Ocidente, que está perdendo os seus valores fundamentais em que baseia a sua cultura. E não só para o Ocidente, para todo o Mundo é uma verdadeira reserva espiritual e moral da Humanidade. E também isto é um fenómeno único, não existe noutra parte do Mundo. E a grande importância que tem Fátima, mesmo do ponto de vista puramente humano, digamos afectivo, psicológico, tem um fascínio extraordinário, que é o fascínio de Nossa Senhora.

Este ano o 13 de Maio ficou ainda marcado com as orações em nome do Darfur, da China e da Birmânia, sendo que o ponto alto aconteceu o adeus a Fátima e milhares de lenços a cobrir todo o Santuário.
Vídeo:
Fonte:
http://www.h2onews.org

quarta-feira, 14 de maio de 2008

12 de Maio, uma ESTRELA brilhou no céu de Ermesinde....

Dia 12 de Maio (véspera da festa de Nossa Senhora do Rosário de Fátima), foi uma segunda-feira diferente na cidade de Ermesinde.
Em comunhão com os milhares presentes em Fátima, e em tantos outros lugares de Portugal e do mundo, foi uma noite de luz, oração e canto.
Foi uma noite de luz intensa, onde uma ESTRELA brilhou mais que o sol, como há 91 anos na Cova da Iria – Nossa Senhora.
De nove lugares da cidade, saíram outras tantas procissões de velas, com a imagem de Nossa Senhora, em belos tronos de flores, feitos com uma profunda devoção e amor à Mãe do Céu.
Cada imagem da Senhora era acompanhada de uma mole imensa de homens, mulheres e crianças, de terço e vela acesa nas mãos, acompanhando a imagem Mãe que a todos ama e protege, com a prece e o canto no coração e nos lábios.
E cada procissão fazia o seu percurso passando pelas ruas da cidade de Ermesinde, em muitas das quais belos tapetes de flores, feitos com imenso carinho, lhe eram oferecidos. Em janelas, varandas, muros e em outros sítios, velas acesas, assinalavam a passagem da ESTRELA da noite.
Colchas nas janelas e varandas, árvores e postes de iluminação com belas decorações de flores e apelos à Mãe.
Tudo a dizer: “Salvé, ó cheia de graça…”.
À mesma hora da saída das procissões, no largo da igreja matriz, rezava-se e cantava-se em honra e louvor da Virgem. Os mistérios da alegria eram meditados com fervor e o canto nos lábios de todos.
Aguardava-se com ansiedade a chegada das procissões e de cada vez que uma das procissões chegava Ela, a Rainha do Céu e da terra era aclamada com o canto e os corações enchiam-se de júbilo e emoção, que ia, em muitos casos até às lágrimas.
Foi uma noite inesquecível de devoção e louvor em honra da Mãe de Deus e Mãe nossa.
A mensagem que emana de Fátima há 91 anos, de esperança para a humanidade mas ao mesmo tempo de exigência de conversão, oração e penitência, está bem viva no coração e na inteligência dos que vivem na nossa cidade.
Consagrada a comunidade humana de Ermesinde ao Coração Imaculado de Maria, chegou a hora do adeus…
Que emoção, lenços brancos ao alto, saudando a ESTRELA da noite e o sempre emocionante cântico: “…de vós me aparto ó Virgem…”.
A ESTRELA da noite, Nossa Senhora, causa da nossa alegria, não sai da nossa vida nem nós o queremos.
Precisamos todos da sua protecção, do seu conselho, da sua alegria, do seu exemplo de fidelidade a Deus.
Que Maria rogue a Deus por nós pecadores, nos proteja e ampare.


















Fotos: Abílio Cardoso





domingo, 11 de maio de 2008

PROCESSO DE CANONIZAÇÃO DOS PASTORINHOS (informações...)


O cardeal José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, revelou hoje em Fátima que existem abertos na Santa Sé 2.200 processo de beatificação ou canonização de católicos, entre os quais estão os dos Pastorinhos e da Irmã Lúcia.

Destas 2.200 causas de santificação, 33 são portuguesas, revelou o cardeal que admitiu a dificuldade em confirmar o segundo milagre que sustenta o processo de canonização dos Pastorinhos Jacinta e Francisco Marto.

Como a Agência Lusa já havia adiantado em Outubro, o alegado milagre, envolvendo uma eventual cura de diabetes, não está devidamente fundamentado para ser considerado como existindo intervenção divina.

"O processo não está parado mas a cura considerada miraculosa", segundo o "parecer dos médicos da Congregação para a Causa dos Santos, não pode ser considerada um milagre".

O processo de canonização foi aberto devido a um segundo milagre, alegadamente verificado durante a cerimónia de beatificação dos Pastorinhos, em Maio de 2000, e que envolvia uma criança doente com diabetes.

Na ocasião, a mãe, emigrante portuguesa na Suíça, segurou o filho enquanto assistia, pela televisão, às cerimónias de beatificação, presididas por João Paulo II.

No entanto, existem dois tipos de diabetes – só um é considerado incurável – e com a documentação médica recolhida pelos especialistas do Vaticano "não parece claro qual o tipo de doença", explicou D. Saraiva Martins.

A Congregação conta com 60 médicos especialistas que dão pareceres sobre as alegadas curas, indicando se existe "alguma explicação científica" para esses casos.

"Para ser considerado inexplicável, a cura tem de ser instantânea, completa e duradoura", explicou D. José Saraiva Martins, que comentou ainda os processos referentes à Irmã Lúcia e ao Beato Nuno, o Condestável.

No caso da irmã Lúcia, o processo foi aberto em Fevereiro deste ano – dispensando os prazos canónicos que impunham um mínimo de cinco anos após a morte para o início dos procedimentos – mas o caso continua na Diocese de Coimbra onde a última vidente de Fátima faleceu.

Já no processo de canonização do Beato Nuno, D. Saraiva Martins revelou que os médicos estão a ultimar a análise do alegado milagre, uma cura aparentemente miraculosa de cegueira em Ourém, encaminhando o processo para os teólogos.

A abertura de um processo de beatificação não garante o sucesso desta reivindicação dos crentes, até porque existem muitos casos de figuras da história da Igreja que nunca conseguiram provar a sua santidade perante a Congregação para a Causa dos Santos.

Em muitos destes casos, os promotores têm de fundamentar a continuação dos trabalhos, pedindo autorização para tal à Congregação, explicou o cardeal.

Após a declaração de abertura do processo por parte da Diocese onde a pessoa faleceu, será necessário uma declaração de venerabilidade, reconhecendo as suas virtudes heróicas, refere a legislação canónica.

Depois, terá de haver uma certificação do milagre que justifica a beatificação por uma comissão médica, constituindo-se em seguida um tribunal eclesiástico na Dioceses, que recolhe testemunhos e compõe um dossier sobre a sua vida.

Posteriormente, o processo será enviado para a Congregação para a Causa dos Santos, que pede novos relatórios e depois remete o caso para o Colégio dos Teólogos, com cerca de 30 cardeais ou bispos.

Só no final, caso todos os passos sejam cumpridos com sucesso, o processo será enviado ao Papa, que terá a responsabilidade de promulgar a beatificação.

D. Saraiva Martins rejeitou também a ideia que o actual Papa viesse a diminuir os casos de beatificação ou canonização, considerando que, nesta matéria, "não há nenhuma diferença entre João Paulo II e Bento XVI"

"Isso que se dizia que iriam diminuir as canonizações e beatificações é uma pura fantasia" até porque "os factos estão a demonstrar o contrário: tudo continua igual e as cerimónias de beatificação aumentaram" porque a nova legislação canónica estabelece que o Papa não preside a essas celebrações.

Essas cerimónias devem ser presididas pelo Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, uma alteração canónica que transformou D. Saraiva Martins num "globetrotter", percorrendo dioceses de todo o mundo para presidir a várias cerimónias religiosas.

Sobre a sua presença no santuário mariano português, o cardeal mostrou-se sensibilizado com o convite para presidir às celebrações de Maio apelando aos peregrinos para que "aprofundem a mensagem" católica da Cova da Iria.

"A mensagem transmite-se não só com a boca e as palavras mas com a vida" e o "testemunho", acrescentou o cardeal.
Fonte: Agência Lusa (11 de Maio de 2008)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

D. JOÃO EVANGELISTA PIMENTEL LAVRADOR, novo Bispo Auxiliar da Diocese do Porto



Bento XVI nomeou como novo Bispo Auxiliar do Porto o Cón. João Lavrador, de 52 anos, Pró-Vigário Geral da Diocese de Coimbra. A nomeação foi comunicada à Agência ECCLESIA pela Nunciatura Apostólica em Portugal.
A ordenação episcopal terá lugar no dia 29 de Junho, às 16h00, na Sé Nova de Coimbra. Preside D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, e serão consagrantes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e D. João Alves, Bispo Emérito de Coimbra. O lema episcopal será «Tu Segue-Me» (Jo.21,22).
O novo Bispo junta-se assim a D. João Miranda e D. António Bessa Taipa como Auxiliar de D. Manuel Clemente. Sacerdote desde 1981, desempenhou vários cargos na Diocese de Coimbra (ver nota biográfica), o mais mediático dos quais é o de capelão do Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, onde faleceu a Irmã Lúcia.
No plano nacional, desempenha desde 1999 desempenha as funções de Secretário da Comissão Episcopal responsável pela área das Comunicações Sociais, que desde 2005 se denomina de Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. Esta Comissão é presidida, precisamente, por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto.



Nota biográfica



D. João Lavrador nasceu a 18 de Fevereiro de 1956, em Seixo de Mira, Distrito e Diocese de Coimbra. Em 1966 entrou no Seminário de Buarcos e, no ano seguinte, no Seminário Menor da Figueira da Foz, frequentando as aulas no Liceu da Figueira da Foz.
No ano de 1972 transitou para o Seminário Maior de Coimbra, completando os estudos liceais em 1974, prestado provas de exame no Liceu Dom Duarte em Coimbra.
Entre 1974 e 1980 frequentou o Instituto Superior de Estudos Teológicos, terminando o curso de teologia em 1980. Fez parte, como aluno, da Comissão Directiva do ISET, durante vários mandatos.
De 1980 a 1984 colaborou na vida pastoral da paróquia de Pombal, ajudando o respectivo pároco. Durante este período, leccionou nas Escolas Preparatória e Secundária de Pombal a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Foi ordenado sacerdote a 14 de Junho de 1981, na Sé Nova de Coimbra. Entre 1984 e 1988 foi responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e Assistente Regional do CNE. Durante este período, leccionou, na Escola Normal de Educadores de Infância de Coimbra, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Nos anos de 1988 a 1990 frequentou a Universidade Pontifícia de Salamanca, terminando a sua licenciatura canónica na área da Teologia Dogmática com a apresentação da Dissertação «O Laicado no Magistério dos Bispos Portugueses, a partir do Vaticano II».
Em 1991 foi nomeado Reitor do Seminário Maior de Coimbra, cargo que ocupou até 1997. Em 1991 fez o currilum escolar para o doutoramento, cujo grau obteve em 1993, apresentando e defendendo a tese «Pensamento Teológico de D. Miguel da Annunciação –Bispo de Coimbra (1741 – 1779) e renovador da Diocese».
Desde 1991 tem vindo a leccionar no ISET de Coimbra teologia dogmática. Entre 1993 e 1999 desempenhou o cargo de Secretário Geral do Sínodo Diocesano de Coimbra.
Desde 1990, em vários mandatos, desempenhava as funções de Secretário do Conselho Presbiteral.
Em 1997 é nomeado Pró-Vigário Geral da Diocese de Coimbra e membro do Conselho Episcopal Diocesano. Em 1998 é nomeado Director do Instituto Universitário Justiça e Paz e Coordenador da Pastoral do Ensino Superior. No ano de 1999 é nomeado Cónego da Sé de Coimbra e do Colégio de Consultores.
Em 2001, com a reactivação do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), é nomeado seu assistente eclesiástico.
A 7 de Maio de 2008 é tornada pública a sua nomeação como Bispo Auxiliar do Porto.



Saudação do Bispo do Porto a D. João Evangelista Pimentel Lavrador



Em nome da Diocese do Porto, saúdo com amizade e alegria o Senhor D. João Evangelista Pimentel Lavrador, novo Bispo Auxiliar da nossa Igreja particular. Com os outros Senhores Bispos Auxiliares e comigo, integrará o ministério episcopal que aqui desempenhamos por vontade de Deus, para que o Evangelho de Cristo seja proclamado e vivido em comunhão e serviço.
A Diocese do Porto é uma das mais densas e populosas do nosso país, com mais de um quinto da sua população global. Servi-la, no que é próprio do ministério episcopal, é tão exigente como consolador. Consolador, pela verificação diária da acção do Espírito, surpreendente e fecunda. Exigente, pelo apreço e procura que o povo de Deus e a sociedade em geral manifestam em relação ao ministério episcopal. Também o nosso clero, secular e religioso, aprecia e requer a companhia próxima dos seus bispos. Como o laicado, igualmente dedicado e empreendedor.
Quer quanto ao presente, quer quanto ao futuro e à mobilização apostólica que a “nova evangelização” requer, era urgente o reforço do ministério episcopal no Porto. Agradeço ao Santo Padre Bento XVI o atendimento desta necessidade sentida.
A resposta do Santo Padre incidiu no Senhor D. João Evangelista Pimentel Lavrador, do clero da Diocese de Coimbra, irmã e amiga. Temos colaborado desde 1999, no âmbito da Conferência Episcopal Portuguesa, apreciando eu a sua grande disponibilidade e eficiência em quanto lhe é pedido. O Senhor D. João Lavrador teve um currículo pastoral variado, que lhe proporcionou uma experiência rica, com que muito lucraremos na Diocese do Porto.
Agradeço-lhe ter aceite a indicação do Santo Padre, para um serviço que tem hoje uma particular exigência eclesial e social. Estou certo de que a sua generosidade, eficiência, afabilidade e prudência serão rapidamente apreciadas e agradecidas pelos caríssimos diocesanos do Porto.
- Bem-vindo, Senhor D. João. E que o Apóstolo e Evangelista que traz no nome, o faça sempre feliz entre nós!
7 de Maio de 2008
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto



Saudação de D. João Lavrador ao Bispo do Porto e à Diocese do Porto
«Tu Segue-Me» - Jo.21,22



Nesta hora em que, na minha pessoa, o Senhor Jesus Cristo, por intermédio do Santo Padre, continua a chamar apóstolos para a sua Igreja, sinto de forma viva e renovada o apelo do Senhor que ao longo do exercício do sacerdócio sempre norteou a minha acção e que hoje tomo como meu lema para a nova tarefa a que sou chamado através do ministério apostólico do episcopado: «Tu segue-Me».
Na confiança única e exclusiva que coloco na acção da Graça divina, brotam do meu coração as palavras do Apóstolo: «Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo (…) N´Ele é que fomos escolhidos, predestinados conforme o desígnio d’Aquele que tudo opera segundo a decisão da Sua vontade, para servir à celebração da Sua glória» (Ef. 1, 3-12).
Por decisão de Sua Santidade Bento XVI, irei exercer o ministério episcopal como auxiliar do Senhor Bispo do Porto. Saúdo o Senhor Dom Manuel Clemente a quem prometo a minha lealdade e inteira disponibilidade para colaborar com o seu ministério Episcopal. É muito gratificante e causa de profunda alegria poder auxiliar o Bispo a quem todos reconhecem as mais elevadas competências no desempenho do seu múnus pastoral. Suplico-lhe que me ajude a ser apóstolo segundo o coração de Deus.
Saúdo o Senhor Dom João Miranda e o Senhor Dom António Taipa, Bispos Auxiliares do Porto. Estou seguro que posso contar com o seu acolhimento, com a sua amizade e com o enriquecimento da sua experiência apostólica.
Saúdo o Senhor Dom Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito do Porto e o Senhor Dom Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo - Bispo Emérito do Porto de quem espero aprender da sua sabedoria apostólica e para quem rogo as melhores bênçãos de Deus. Saúdo igualmente os Senhor Bispo Emérito, Senhor Dom Manuel Martins, e o Senhor Arcebispo Emérito Dom Manuel Vieira Pinto, naturais da diocese do Porto e, actualmente, aí a residir, a quem nos habituámos a admirar pela acção desenvolvida e que muito me ajudarão, estou certo, no contacto com as suas virtudes apostólicas.
Na pessoa do Senhor Bispo do Porto, saúdo a Diocese do Porto. Saúdo os Senhores Cónegos, demais sacerdotes e seminaristas a quem imploro a melhor compreensão para as minhas limitações e a quem prometo a dedicação total de mim próprio na missão a que o Senhor me convida. Irei aprender convosco a melhor servir o Povo de Deus no ministério apostólico. Do mesmo modo saúdo os religiosos, religiosas, consagrados, e leigos empenhados apostolicamente na vida das comunidades cristãs, de quem espero a exigência mútua da corresponsabilidade na missão de servir o Evangelho, transmitindo-o à sociedade, e do testemunho da comunhão eclesial.
Saúdo os irmãos de outras Igrejas Cristãs e membros de outras Confissões Religiosas a quem prometo o meu empenho no diálogo franco e aberto. Saúdo todas as autoridades públicas, civis, religiosas, académicas e militares, a quem desejo oferecer a minha colaboração no respeito e na defesa da dignidade da pessoa humana e na promoção dos autênticos valores que devem nortear a vida da sociedade.
À maneira de Jesus Cristo, o Bom Pastor, quero estar no meio de vós como quem serve. E, como recomenda o Apóstolo, por causa do Evangelho, quero exercer o meu ministério fazendo-me tudo para todos (cfr. 1Cor. 9, 22).
Ajudai-me a ser o Bispo que a Igreja espera de mim, o Bom Pastor que, configurado com Cristo na santidade de vida, total e generosamente dedicado à missão que lhe é confiada, tenha, ao mesmo tempo, a solicitude por todas as Igrejas espalhadas pela terra (cfr. 2Cor.11,28).
Entrego o meu ministério episcopal à Santíssima Virgem, Nossa Senhora da Assunção, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos. Com Ela quero louvar o Senhor pela manifestação da Sua misericórdia e com Ela quero aprender os caminhos sempre novos da Evangelização.

Fonte: Agência Ecclesia

quinta-feira, 1 de maio de 2008

"REZAI O TERÇO, TODOS OS DIAS..."


Começa hoje, 1 de Maio, dia em que a liturgia nos apresenta a figura de S. José, Operário, o mês dedicado a Maria, em que devemos ter a meditação do Terço do Rosário, como uma oração sempre presente.
Uma Mulher que viveu entre nós está no céu, Maria Mãe de Deus em Jesus Cristo, contemplando-O eternamente como Seu olhar puríssimo.
Ela é nossa Irmã, mas também nossa Mãe, pois todos os dias Ela nos dá o Seu Filho, se nos abrirmos à Sua Vida.
Filha da terra, coração e corpo unidos, a Sua ternura continua a oferecer-se a cada um de nós.
Não podemos viver sem Mãe.
Em 1917, Ela desceu sobre os braços da azinheira, na Cova da Iria e deixou uma mensagem do Alto.
Em cada uma das seis aparições, Nª. Senhora especificamente pediu para se rezar o terço.

Este aspecto da sua mensagem não podia ter sido mais realçado.
13 de Maio: "Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra."
13 de Junho: "Quero que rezeis o terço todos os dias."
13 de Julho: "Quero que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque so Ela Ihes poderá valer."
19 de Agosto: "Quero que continueis a rezar o terço todos os dias."
13 de Setembro: "Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da Guerra."
13 de Outubro: "Sou a Senhora do Rosário. Quero que continuem sempre a rezar o terço todos os dias."
Oração, conversão e penitência.

As crianças ouviram-Na.
Sejamos como elas e acolhamos a sua mensagem.
Rezemos o Terço do Rosário, oração tão simples, cheia de ritmo, cristológica.