terça-feira, 23 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


Natal é tempo de meditar...
É tempo de fazermos uma viagem para dentro de nós e promovermos um efectivo renascimento moral.
Foi para nos fazer melhores que o sábio Aniversariante, homenageado no Natal, veio à Terra.
Ele veio para nos ensinar sabedoria e o caminho para a felicidade...
Por isso é que Natal é tempo de gratidão, de reconhecimento, de pensar sobre o seu verdadeiro significado...
Natal também é tempo de orar...
É tempo de abrir o coração e dizer, com a sinceridade que a humildade proporciona:
Jesus, que neste Natal o Teu olhar luminoso penetre a nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...


Feliz e Santo Natal de Jesus Cristo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A VIDA chegou-nos por MARIA !



Os santos Padres consideram, com toda a razão, que Maria não foi um instrumento puramente passivo nas mãos de Deus, mas que cooperou para a salvação dos homens, na liberdade da sua fé e obediência.

De facto, como diz Santo Irineu, "Obedecendo à Palavra de Deus, ela tornou-se causa da salvação para si e para todo o género humano." E, com Santo Irineu, muitos dos antigos Padres afirmam, de boa vontade, na sua pregação, que "o nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou, o nó criado pela sua incredulidade, foi desfeito pela fé da Virgem Maria"; e, em comparação a Eva, eles chamam Maria "Mãe dos vivos" e afirmam frequentemente: "A morte nos veio por meio de Eva, mas a vida nos chega por meio de Maria"
Lumen Gentium Chaptire VIII §7
Concílio Vaticano II

domingo, 7 de dezembro de 2008

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA



A FÉ E O SIM DE MARIA AO CHAMAMENTO DE DEUS

Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé!
Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação.
Não temas! Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem.
Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimónio.
É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso.
Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça.
Esta coincidência ajuda-nos, assim como ajudou Maria.
A Terra e o Paraíso esperam o teu sim.
O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que estás para dar à luz o teu filho, homem que deves assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social; atende o teu sim, tu que foste chamado para o sacerdócio.
Um sim maduro, fruto da graça e da colaboração pessoal.
É, portanto, necessária a fidelidade e a perseverança para desempenhar o SIM por toda a vida.
"Nunca mais te deixarei" dizem-se mutuamente os esposos no dia do casamento. " Nunca te deixarei, diz o seminarista, depois o sacerdote no dia de sua ordenação!
Há também, um outro aspecto: Todos os homens e as mulheres são chamados a realizar o seu SIM à imitação de Maria, um SIM repleto de alegria, de vida nova e de bênção.
Um SIM como aquele de Maria seria uma bênção, um bem para o mundo, uma salvação e uma esperança!
O teu SIM, a tua fidelidade e perseverança geram também alegria e o mundo sente-se renovado.
Graças ao teu SIM a vida humana em todas as suas dimensões torna-se mais alegre e esperançosa.
A exemplo de Maria, digamos, todos nós um generoso SIM a Deus e à humanidade!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PADRE MOTA, 4 anos depois....



Foi há 4 anos, no dia 5 de Novembro de 2004, que partiu para o Pai aquele que foi durante alguns anos o pastor da paróquia de S. Lourenço de Ermesinde...
Recordar é viver...
Descanse em paz junto d'Aquele em quem colocou a sua vida....


O que é belo não morre: transforma-se em outra beleza.

(Balley Ardrich)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A SIMPLICIDADE DO ROSÁRIO !


Pode parecer curioso que uma oração tão simples como a do Rosário seja associada aos Dominicanos de modo bem particular. Raramente pensamos nos Dominicanos como sendo pessoas simples. Porém, nós lutamos muito para conservar o Rosário. Ele pertence-nos, sem qualquer herança. (...)

Mas por que será que esta oração tão simples é tão preciosa para os Dominicanos? Talvez porque no cerne da nossa tradição teológica, reside uma inspiração que nos leva à simplicidade. São Tomás de Aquino dizia que nós podemos compreender Deus, porque Deus é perfeitamente simples. (...)


Devemos desfazer-nos da falsa simplicidade existente, que provém da mania que algumas pessoas têm, de simplificar factos, tendo sempre respostas para tudo e que pensam tudo saber, antes mesmo de conhecer a realidade. Estas pessoas, ou são muito preguiçosas ou são incapazes de pensar. Mas existe a verdadeira simplicidade, a do coração, a simplicidade dos olhares puros e claros. Nós chegaremos a esta categoria, lentamente, com a graça de Deus, aproximando-nos da ofuscante simplicidade de Deus. O Rosário é simples, de facto, e bem simples. Mas sua simplicidade é dócil, sensata e profunda, como aspiramos, e nela encontraremos a paz.

sábado, 4 de outubro de 2008

OUTUBRO, MÊS DO ROSÁRIO...


A experiência de recitar o Rosário é uma das formas mais antigas da devoção popular à Maria.
Rezar o Rosário, individual ou conjuntamente, não é, porém, apenas uma simples recitação de uma série de orações. É muito mais: é, com Maria, percorrer a história da salvação através dos mistérios da vida de Jesus Cristo.
Contemplar os mistérios da vida de Jesus, é um convite a revivermos, internamente, cada momento que nos é proposto. É relembrar, com a memória, a história; é olhar, com a imaginação, a cena que se passa; é entender, com o sentimento, o chamado que Deus nos faz através daquela reflexão.
No Rosário são rezadas as seguintes orações:
A meditação do Rosário começa com o Sinal da Cruz, evocação da Santíssima Trindade, princípio e fim de nossa fé.
Em seguida, o Credo que nos convida a meditar sobre os principais artigos de nossa fé.
Antes de iniciar os mistérios, temos um conjunto de quatro orações iniciais - um Pai Nosso e três Ave Maria que é um momento de petição e oferecimento da oração do Rosário que está sendo iniciada.
O Rosário é composto por mistérios, organizados conforme a maneira que se propõe a reflexão sobre a história da Salvação. Assim é que teremos cinco mistérios gozosos (ou da alegria), cinco dolorosos, cinco gloriosos e, mais recentemente, os cinco mistérios luminosos.
Cada mistério é iniciado por um Pai Nosso seguido pela recitação de 10 Ave Maria e finalizado com um Glória ao Pai.
Após a meditação dos mistérios, finaliza-se o Rosário com a recitação da Salve Rainha, em louvor à Maria pelas graças concedidas com a oração que termina.
(Fonte:www.amaivos.com.br)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI NA MISSA POR OCASIÃO DOS 150 ANOS DAS APARIÇÕES DE LOURDES


Mais de 100 mil pessoas uniram-se a Bento XVI este Domingo para a celebração eucarística que assinalou os 150 anos das aparições marianas em Lourdes. A ocasião tem servido para que o Papa apresente os traços fundamentais do que considera ser a missão deste local, o segundo destino de peregrinações católicas em todo o mundo – apenas superado por Roma – no actual momento histórico.

A vocação primeira do santuário de Lourdes é a de ser um lugar de encontro com Deus na oração, e um lugar de serviço dos irmãos, nomeadamente pelo acolhimento dos doentes, dos pobres e de todas as pessoas que sofrem. Neste lugar, Maria vem até nós como mãe, sempre disponível às necessidades dos seus filhos. Através da luz que emana do seu rosto é a misericórdia de Deus que transparece”, disse.

Bento XVI indicou ainda que “foi o mistério da universalidade do amor de Deus por todos os homens que Maria veio recordar aqui, em Lourdes. Ela convida todos os homens de boa vontade, todos os que sofrem no coração ou no corpo, a elevar os olhos para a Cruz de Jesus, para aí encontrar a nascente da vida, a nascente da salvação”.

Em clima de festa, o Papa recordou que, na primeira aparição a Bernardette, foi com o sinal da Cruz que Maria deu início àquele encontro. “Mais do que um simples sinal, é uma iniciação aos mistérios da fé que Bernardete recebe de Maria. O sinal da Cruz é de algum modo a síntese da nossa fé, por nos diz como Deus nos amou. Diz-nos que, no mundo, há um amor mais forte do que a morte, mais forte do que as nossas debilidades e os nossos pecados. “A força do amor é mais forte do que o mal que nos ameaça”, explicou.

“Para acolher nas nossas vidas esta Cruz gloriosa, a celebração do jubileu das aparições de Nossa Senhora em Lourdes faz-nos entrar num processo de fé e de conversão. Maria vem hoje ao nosso encontro para nos indicar os caminhos de uma renovação da vida das nossas comunidades e de cada um de nós”, prosseguiu.

O Papa sublinhou que a mensagem de Maria “é uma mensagem de esperança para todos os homens e mulheres do nosso tempo, de todo e qualquer país”.

“Apraz-me invocar Maria como estrela de esperança. Nos caminhos da nossa vida, tantas vezes sombrios, ela é uma luz de esperança que nos ilumina e nos orienta na nossa marcha. Pelo seu Sim, pelo dom generoso de si mesma, ela abriu a Deus as portas do nosso mundo e da nossa história”, precisou.

Segundo Bento XVI, esta mensagem “convida-nos a viver como Maria numa esperança invencível, recusando dar ouvidos aos que pretendem que estamos encarcerados na fatalidade. Ela nos acompanha com a sua presença materna no meio dos acontecimentos da vida das pessoas, das famílias e das nações”.

No final da celebração, pouco antes do meio-dia, Bento XVI pronunciou a breve alocução que, como em todos os Domingos, precede a recitação do Angelus. Em Lourdes, o Papa optou por falar do dogma mariano da Imaculada Conceição:“Ao passo que o pecado divide, afasta-nos uns dos outros, a pureza de Maria torna-a infinitamente próxima dos nossos corações, atenta a cada um de nós e desejosa do nosso autêntico bem”.

“O amor maternal da Virgem Maria desarma todo e qualquer orgulho. Torna o homem capaz de se ver tal como é e inspira-lhe o desejo de se converter para dar glória a Deus”, acrescentou.

No Sábado à noite, após a procissão das velas, o Papa tinha dito que "Lourdes é um dos lugares que Deus escolheu para aí fazer resplandecer um reflexo da sua beleza”.

"Vindo em peregrinação a Lourdes, nós queremos entrar, seguindo os passos de Bernardette, nesta extraordinária proximidade entre o céu e a terra que nunca se desmentiu e que não cessa de se consolidar", assinalou.

O Papa deixou sentimentos de “profunda comunhão com todos os irmãos que sofrem”. “Pensamos nas vítimas inocentes que sofrem a violência, a guerra, o terrorismo, a fome, injustiças, flagelos e calamidades, ódio e opressões, atentados à sua dignidade humana e aos seus direitos fundamentais, à sua liberdade de agir e de pensar”, afirmou.

“Pensamos também nos que conhecem problemas familiares, ou que sofrem em razão do desemprego, da doença, da solidão, da sua situação de imigrados. Desejo não esquecer aqueles que sofrem por causa do nome de Cristo e que morrem por ele”, referiu ainda.
Fonte: Agência Ecclesia

domingo, 6 de julho de 2008

RETIRO DE DOENTES (Dioceses do Porto e Bragança-Miranda)


De 5 a 8 de Junho próximo passado, decorreu no Santuário de Fátima, mais um retiro de doentes, provindos das dioceses do Porto e de Bragança-Miranda, numa iniciativa do Movimento do Movimento da Mensagem de Fátima.

Estiveram presentes, da diocese do Porto os doentes das paróquias de:
Paróquia de S. Lourenço de Ermesinde – 11 (mais as voluntárias);
Paróquia de S. Vicente de Alfena – 7;
Paróquia de S. Pedro da Cova – 7;
Paróquia de Avintes – 9;
Paróquia de Mafamude – 11;
Da diocese de Bragança-Miranda, vieram cerca de 60 doentes.
Deixemo-nos de números e importa falar dos momentos vividos em Fátima.

Recolhemo-nos na Casa de Nossa Senhora das Dores, tão perto da Mãe do Céu, que apesar da nossas dores, quer físicas ou espirituais, fez a nossa alma feliz e a razão de tão bem estar tem a ver com a ventura de termos como orientador do retiro um sacerdote que apesar da sua idade (já não é um jovem), fez-nos sentir a todos e todas jovens e até esquecer as nossas enfermidades tal o carinho e a mensagem que nos transmitia, ajudando-nos na nossa caminhada.
Não esqueço o nome do sacerdote o P. Morgado.
Foram dias de muita vivência espiritual e sentimos uma paz imensa no exercício da Via-sacra (apesar do intenso calor que se fazia sentir).
Todos nós caminhamos ao encontro da Mãe do Céu, Ela que também acompanhou o Seu amado Filho no Caminho da Cruz.
De todos os momentos que vivi (e aqui falo por mim) o que mais me marcou pela grandeza das palavras que nos passaram ou transmitiram foi esse mesmo exercício da Via-Sacra do Senhor.
Fizemos uma visita guiada à Igreja da Santíssima Trindade. Vivenciamos a procissão de velas. Visita à Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima., com explicações pormenorizadas.

Em síntese foram dias de completo bálsamo para a alma e paz para o corpo. Dias cheios de tudo o que uma alma, coração e corpo abalado pela doença necessitam para continuarem a fazer o caminho da vida, num mundo tão agitado que só com Maria, Mãe do Céu é possível ver de modo diferente.

Quero por fim expressar a minha gratidão aos servitas do Santuário de Fátima, voluntários, enfermeiros, por tudo o que ofereceram, de modo especial o carinho e a alegria de viver que nos transmitiram.
De coração um bem-haja a todos.
Que Nossa Senhora do Rosário vos conceda toas as bênçãos.

Ana Veiga
MMF
Ermesinde

domingo, 29 de junho de 2008

ANO PAULINO (29 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009)

ORAÇÃO A S. PAULO
Apóstolo da Palavra


Senhor Jesus Cristo, que destes à Igreja São Paulo Apóstolo, pregador da Verdade e doutor dos gentios, que em tudo foi original e criativo ao ser o impulsionador do Evangelho no seu tempo, permiti que sejamos também nós Teus pregadores.
Pedimos-Te, Senhor, que, a exemplo do Santo Apóstolo, seja possível que em nós morra o «homem velho» e nasça o «homem novo» e assim possamos evangelizar nos dias de hoje, as pessoas de hoje, com os meios de hoje. Vós que sois Deus, com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Ámen

"Cristo não me enviou a baptizar, mas a pregar o Evangelho" (1 Cor 1,17)
“Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” (Col 3,1).

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O "Mês de Maria" no Vaticano (encerramento pelo Papa Bento XVI)...



A Praça de São Pedro acolheu no passado Sábado à noite a celebração conclusiva do mês de Maria, presidida pelo Papa. Durante a recitação do terço do Rosário a imagem de Nossa Senhora foi levada em procissão através da Praça.

Bento XVI desceu também dos seus aposentos à Praça de S. Pedro e no final da recitação do terço proferiu um breve discurso que concluiu com a sua bênção. Recordando que a Igreja celebrou neste sábado a Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria e a memória do seu Imaculado Coração, o Papa deteve-se a comentar o relato do Evangelho de Lucas, que conta a viagem de Maria, de Nazaré até à casa da idosa prima Isabel, observando que quando, após a anunciação, o anjo se afastou, Maria “se encontrou com um grande mistério no seu ventre”.

“Sabia que acontecera algo de extraordinariamente único. Dava-se conta de que tinha iniciado o último capítulo da história da salvação do mundo”, indicou. E, contudo, “em vez de se preocupar consigo, Maria pensa na idosa Isabel, que sabia encontrar-se em avançado estado de gravidez e, levada pelo mistério de amor que acabava de a envolver, pôs-se a caminho, apressadamente, para prestar-lhe a sua ajuda. Eis a simples e sublime grandeza de Maria”.

Evocando a visita de Maria à sua prima Isabel, com toda a “beleza e profundidade” daquele momento em que a luz interior do Espírito Santo as envolve”, Bento XVI recordou as palavras de Isabel que suscitam em Maria o Magnificat.

“Mais uma vez Maria nos surpreende: o seu coração é límpido, totalmente aberto à luz de Deus; a sua alma encontra-se sem pecado, e sem o peso do orgulho e do egoísmo. As palavras de Isabel fazem surgir no seu espírito um cântico de louvor que é uma autêntica e profunda leitura teológica da história: uma leitura que nós devemos continuamente aprender d’Aquela cuja fé não tem sombras nem falhas”, disse.

“‘A minha alma glorifica o Senhor’. Maria reconhece a grandeza de Deus. É este o primeiro e indispensável sentimento da fé; o sentimento que dá segurança à criatura humana, libertando-a do medo, no meio das tempestades da história”, prosseguiu.

Indo para além da superfície, Maria, com os olhos da fé, vê a obra de Deus na história. É por isso que é bem-aventurada: porque acolhe, na fé, a Palavra do Senhor, concebendo o Verbo de Deus. Adverte que os tronos dos potentes são todos provisórios, só o trono de Deus é inabalável. “À distância de séculos e milénios, o seu Magnificat permanece a mais profunda e autêntica interpretação da história. Esta a lição a meditar e a reter desta festa, no final deste Mês de Maria:

“Regressemos a casa com o Magnificat no coração. Levemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de acção de graças de Maria para com o Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Providência divina.

Imitemos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade para servir os irmãos. Só acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderemos elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor”, concluiu o Papa.
Fonte: Agência Ecclesia

quinta-feira, 22 de maio de 2008

FÁTIMA É UMA RESERVA ESPIRITUAL PARA TODO O MUNDO

Num recinto com cerca de 250 mil pessoas, assinalaram-se esta terça-feira os 91 anos das aparições na Cova da Iria. Para o Cardeal Saraiva Martins, que presidiu à cerimónia, Fátima é uma reserva espiritual para todo o mundo.

"Certamente é uma reserva espiritual para o Ocidente, que está perdendo os seus valores fundamentais em que baseia a sua cultura. E não só para o Ocidente, para todo o Mundo é uma verdadeira reserva espiritual e moral da Humanidade. E também isto é um fenómeno único, não existe noutra parte do Mundo. E a grande importância que tem Fátima, mesmo do ponto de vista puramente humano, digamos afectivo, psicológico, tem um fascínio extraordinário, que é o fascínio de Nossa Senhora.

Este ano o 13 de Maio ficou ainda marcado com as orações em nome do Darfur, da China e da Birmânia, sendo que o ponto alto aconteceu o adeus a Fátima e milhares de lenços a cobrir todo o Santuário.
Vídeo:
Fonte:
http://www.h2onews.org

quarta-feira, 14 de maio de 2008

12 de Maio, uma ESTRELA brilhou no céu de Ermesinde....

Dia 12 de Maio (véspera da festa de Nossa Senhora do Rosário de Fátima), foi uma segunda-feira diferente na cidade de Ermesinde.
Em comunhão com os milhares presentes em Fátima, e em tantos outros lugares de Portugal e do mundo, foi uma noite de luz, oração e canto.
Foi uma noite de luz intensa, onde uma ESTRELA brilhou mais que o sol, como há 91 anos na Cova da Iria – Nossa Senhora.
De nove lugares da cidade, saíram outras tantas procissões de velas, com a imagem de Nossa Senhora, em belos tronos de flores, feitos com uma profunda devoção e amor à Mãe do Céu.
Cada imagem da Senhora era acompanhada de uma mole imensa de homens, mulheres e crianças, de terço e vela acesa nas mãos, acompanhando a imagem Mãe que a todos ama e protege, com a prece e o canto no coração e nos lábios.
E cada procissão fazia o seu percurso passando pelas ruas da cidade de Ermesinde, em muitas das quais belos tapetes de flores, feitos com imenso carinho, lhe eram oferecidos. Em janelas, varandas, muros e em outros sítios, velas acesas, assinalavam a passagem da ESTRELA da noite.
Colchas nas janelas e varandas, árvores e postes de iluminação com belas decorações de flores e apelos à Mãe.
Tudo a dizer: “Salvé, ó cheia de graça…”.
À mesma hora da saída das procissões, no largo da igreja matriz, rezava-se e cantava-se em honra e louvor da Virgem. Os mistérios da alegria eram meditados com fervor e o canto nos lábios de todos.
Aguardava-se com ansiedade a chegada das procissões e de cada vez que uma das procissões chegava Ela, a Rainha do Céu e da terra era aclamada com o canto e os corações enchiam-se de júbilo e emoção, que ia, em muitos casos até às lágrimas.
Foi uma noite inesquecível de devoção e louvor em honra da Mãe de Deus e Mãe nossa.
A mensagem que emana de Fátima há 91 anos, de esperança para a humanidade mas ao mesmo tempo de exigência de conversão, oração e penitência, está bem viva no coração e na inteligência dos que vivem na nossa cidade.
Consagrada a comunidade humana de Ermesinde ao Coração Imaculado de Maria, chegou a hora do adeus…
Que emoção, lenços brancos ao alto, saudando a ESTRELA da noite e o sempre emocionante cântico: “…de vós me aparto ó Virgem…”.
A ESTRELA da noite, Nossa Senhora, causa da nossa alegria, não sai da nossa vida nem nós o queremos.
Precisamos todos da sua protecção, do seu conselho, da sua alegria, do seu exemplo de fidelidade a Deus.
Que Maria rogue a Deus por nós pecadores, nos proteja e ampare.


















Fotos: Abílio Cardoso





domingo, 11 de maio de 2008

PROCESSO DE CANONIZAÇÃO DOS PASTORINHOS (informações...)


O cardeal José Saraiva Martins, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, revelou hoje em Fátima que existem abertos na Santa Sé 2.200 processo de beatificação ou canonização de católicos, entre os quais estão os dos Pastorinhos e da Irmã Lúcia.

Destas 2.200 causas de santificação, 33 são portuguesas, revelou o cardeal que admitiu a dificuldade em confirmar o segundo milagre que sustenta o processo de canonização dos Pastorinhos Jacinta e Francisco Marto.

Como a Agência Lusa já havia adiantado em Outubro, o alegado milagre, envolvendo uma eventual cura de diabetes, não está devidamente fundamentado para ser considerado como existindo intervenção divina.

"O processo não está parado mas a cura considerada miraculosa", segundo o "parecer dos médicos da Congregação para a Causa dos Santos, não pode ser considerada um milagre".

O processo de canonização foi aberto devido a um segundo milagre, alegadamente verificado durante a cerimónia de beatificação dos Pastorinhos, em Maio de 2000, e que envolvia uma criança doente com diabetes.

Na ocasião, a mãe, emigrante portuguesa na Suíça, segurou o filho enquanto assistia, pela televisão, às cerimónias de beatificação, presididas por João Paulo II.

No entanto, existem dois tipos de diabetes – só um é considerado incurável – e com a documentação médica recolhida pelos especialistas do Vaticano "não parece claro qual o tipo de doença", explicou D. Saraiva Martins.

A Congregação conta com 60 médicos especialistas que dão pareceres sobre as alegadas curas, indicando se existe "alguma explicação científica" para esses casos.

"Para ser considerado inexplicável, a cura tem de ser instantânea, completa e duradoura", explicou D. José Saraiva Martins, que comentou ainda os processos referentes à Irmã Lúcia e ao Beato Nuno, o Condestável.

No caso da irmã Lúcia, o processo foi aberto em Fevereiro deste ano – dispensando os prazos canónicos que impunham um mínimo de cinco anos após a morte para o início dos procedimentos – mas o caso continua na Diocese de Coimbra onde a última vidente de Fátima faleceu.

Já no processo de canonização do Beato Nuno, D. Saraiva Martins revelou que os médicos estão a ultimar a análise do alegado milagre, uma cura aparentemente miraculosa de cegueira em Ourém, encaminhando o processo para os teólogos.

A abertura de um processo de beatificação não garante o sucesso desta reivindicação dos crentes, até porque existem muitos casos de figuras da história da Igreja que nunca conseguiram provar a sua santidade perante a Congregação para a Causa dos Santos.

Em muitos destes casos, os promotores têm de fundamentar a continuação dos trabalhos, pedindo autorização para tal à Congregação, explicou o cardeal.

Após a declaração de abertura do processo por parte da Diocese onde a pessoa faleceu, será necessário uma declaração de venerabilidade, reconhecendo as suas virtudes heróicas, refere a legislação canónica.

Depois, terá de haver uma certificação do milagre que justifica a beatificação por uma comissão médica, constituindo-se em seguida um tribunal eclesiástico na Dioceses, que recolhe testemunhos e compõe um dossier sobre a sua vida.

Posteriormente, o processo será enviado para a Congregação para a Causa dos Santos, que pede novos relatórios e depois remete o caso para o Colégio dos Teólogos, com cerca de 30 cardeais ou bispos.

Só no final, caso todos os passos sejam cumpridos com sucesso, o processo será enviado ao Papa, que terá a responsabilidade de promulgar a beatificação.

D. Saraiva Martins rejeitou também a ideia que o actual Papa viesse a diminuir os casos de beatificação ou canonização, considerando que, nesta matéria, "não há nenhuma diferença entre João Paulo II e Bento XVI"

"Isso que se dizia que iriam diminuir as canonizações e beatificações é uma pura fantasia" até porque "os factos estão a demonstrar o contrário: tudo continua igual e as cerimónias de beatificação aumentaram" porque a nova legislação canónica estabelece que o Papa não preside a essas celebrações.

Essas cerimónias devem ser presididas pelo Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, uma alteração canónica que transformou D. Saraiva Martins num "globetrotter", percorrendo dioceses de todo o mundo para presidir a várias cerimónias religiosas.

Sobre a sua presença no santuário mariano português, o cardeal mostrou-se sensibilizado com o convite para presidir às celebrações de Maio apelando aos peregrinos para que "aprofundem a mensagem" católica da Cova da Iria.

"A mensagem transmite-se não só com a boca e as palavras mas com a vida" e o "testemunho", acrescentou o cardeal.
Fonte: Agência Lusa (11 de Maio de 2008)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

D. JOÃO EVANGELISTA PIMENTEL LAVRADOR, novo Bispo Auxiliar da Diocese do Porto



Bento XVI nomeou como novo Bispo Auxiliar do Porto o Cón. João Lavrador, de 52 anos, Pró-Vigário Geral da Diocese de Coimbra. A nomeação foi comunicada à Agência ECCLESIA pela Nunciatura Apostólica em Portugal.
A ordenação episcopal terá lugar no dia 29 de Junho, às 16h00, na Sé Nova de Coimbra. Preside D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, e serão consagrantes D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e D. João Alves, Bispo Emérito de Coimbra. O lema episcopal será «Tu Segue-Me» (Jo.21,22).
O novo Bispo junta-se assim a D. João Miranda e D. António Bessa Taipa como Auxiliar de D. Manuel Clemente. Sacerdote desde 1981, desempenhou vários cargos na Diocese de Coimbra (ver nota biográfica), o mais mediático dos quais é o de capelão do Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, onde faleceu a Irmã Lúcia.
No plano nacional, desempenha desde 1999 desempenha as funções de Secretário da Comissão Episcopal responsável pela área das Comunicações Sociais, que desde 2005 se denomina de Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. Esta Comissão é presidida, precisamente, por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto.



Nota biográfica



D. João Lavrador nasceu a 18 de Fevereiro de 1956, em Seixo de Mira, Distrito e Diocese de Coimbra. Em 1966 entrou no Seminário de Buarcos e, no ano seguinte, no Seminário Menor da Figueira da Foz, frequentando as aulas no Liceu da Figueira da Foz.
No ano de 1972 transitou para o Seminário Maior de Coimbra, completando os estudos liceais em 1974, prestado provas de exame no Liceu Dom Duarte em Coimbra.
Entre 1974 e 1980 frequentou o Instituto Superior de Estudos Teológicos, terminando o curso de teologia em 1980. Fez parte, como aluno, da Comissão Directiva do ISET, durante vários mandatos.
De 1980 a 1984 colaborou na vida pastoral da paróquia de Pombal, ajudando o respectivo pároco. Durante este período, leccionou nas Escolas Preparatória e Secundária de Pombal a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Foi ordenado sacerdote a 14 de Junho de 1981, na Sé Nova de Coimbra. Entre 1984 e 1988 foi responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil e Assistente Regional do CNE. Durante este período, leccionou, na Escola Normal de Educadores de Infância de Coimbra, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Nos anos de 1988 a 1990 frequentou a Universidade Pontifícia de Salamanca, terminando a sua licenciatura canónica na área da Teologia Dogmática com a apresentação da Dissertação «O Laicado no Magistério dos Bispos Portugueses, a partir do Vaticano II».
Em 1991 foi nomeado Reitor do Seminário Maior de Coimbra, cargo que ocupou até 1997. Em 1991 fez o currilum escolar para o doutoramento, cujo grau obteve em 1993, apresentando e defendendo a tese «Pensamento Teológico de D. Miguel da Annunciação –Bispo de Coimbra (1741 – 1779) e renovador da Diocese».
Desde 1991 tem vindo a leccionar no ISET de Coimbra teologia dogmática. Entre 1993 e 1999 desempenhou o cargo de Secretário Geral do Sínodo Diocesano de Coimbra.
Desde 1990, em vários mandatos, desempenhava as funções de Secretário do Conselho Presbiteral.
Em 1997 é nomeado Pró-Vigário Geral da Diocese de Coimbra e membro do Conselho Episcopal Diocesano. Em 1998 é nomeado Director do Instituto Universitário Justiça e Paz e Coordenador da Pastoral do Ensino Superior. No ano de 1999 é nomeado Cónego da Sé de Coimbra e do Colégio de Consultores.
Em 2001, com a reactivação do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), é nomeado seu assistente eclesiástico.
A 7 de Maio de 2008 é tornada pública a sua nomeação como Bispo Auxiliar do Porto.



Saudação do Bispo do Porto a D. João Evangelista Pimentel Lavrador



Em nome da Diocese do Porto, saúdo com amizade e alegria o Senhor D. João Evangelista Pimentel Lavrador, novo Bispo Auxiliar da nossa Igreja particular. Com os outros Senhores Bispos Auxiliares e comigo, integrará o ministério episcopal que aqui desempenhamos por vontade de Deus, para que o Evangelho de Cristo seja proclamado e vivido em comunhão e serviço.
A Diocese do Porto é uma das mais densas e populosas do nosso país, com mais de um quinto da sua população global. Servi-la, no que é próprio do ministério episcopal, é tão exigente como consolador. Consolador, pela verificação diária da acção do Espírito, surpreendente e fecunda. Exigente, pelo apreço e procura que o povo de Deus e a sociedade em geral manifestam em relação ao ministério episcopal. Também o nosso clero, secular e religioso, aprecia e requer a companhia próxima dos seus bispos. Como o laicado, igualmente dedicado e empreendedor.
Quer quanto ao presente, quer quanto ao futuro e à mobilização apostólica que a “nova evangelização” requer, era urgente o reforço do ministério episcopal no Porto. Agradeço ao Santo Padre Bento XVI o atendimento desta necessidade sentida.
A resposta do Santo Padre incidiu no Senhor D. João Evangelista Pimentel Lavrador, do clero da Diocese de Coimbra, irmã e amiga. Temos colaborado desde 1999, no âmbito da Conferência Episcopal Portuguesa, apreciando eu a sua grande disponibilidade e eficiência em quanto lhe é pedido. O Senhor D. João Lavrador teve um currículo pastoral variado, que lhe proporcionou uma experiência rica, com que muito lucraremos na Diocese do Porto.
Agradeço-lhe ter aceite a indicação do Santo Padre, para um serviço que tem hoje uma particular exigência eclesial e social. Estou certo de que a sua generosidade, eficiência, afabilidade e prudência serão rapidamente apreciadas e agradecidas pelos caríssimos diocesanos do Porto.
- Bem-vindo, Senhor D. João. E que o Apóstolo e Evangelista que traz no nome, o faça sempre feliz entre nós!
7 de Maio de 2008
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto



Saudação de D. João Lavrador ao Bispo do Porto e à Diocese do Porto
«Tu Segue-Me» - Jo.21,22



Nesta hora em que, na minha pessoa, o Senhor Jesus Cristo, por intermédio do Santo Padre, continua a chamar apóstolos para a sua Igreja, sinto de forma viva e renovada o apelo do Senhor que ao longo do exercício do sacerdócio sempre norteou a minha acção e que hoje tomo como meu lema para a nova tarefa a que sou chamado através do ministério apostólico do episcopado: «Tu segue-Me».
Na confiança única e exclusiva que coloco na acção da Graça divina, brotam do meu coração as palavras do Apóstolo: «Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo (…) N´Ele é que fomos escolhidos, predestinados conforme o desígnio d’Aquele que tudo opera segundo a decisão da Sua vontade, para servir à celebração da Sua glória» (Ef. 1, 3-12).
Por decisão de Sua Santidade Bento XVI, irei exercer o ministério episcopal como auxiliar do Senhor Bispo do Porto. Saúdo o Senhor Dom Manuel Clemente a quem prometo a minha lealdade e inteira disponibilidade para colaborar com o seu ministério Episcopal. É muito gratificante e causa de profunda alegria poder auxiliar o Bispo a quem todos reconhecem as mais elevadas competências no desempenho do seu múnus pastoral. Suplico-lhe que me ajude a ser apóstolo segundo o coração de Deus.
Saúdo o Senhor Dom João Miranda e o Senhor Dom António Taipa, Bispos Auxiliares do Porto. Estou seguro que posso contar com o seu acolhimento, com a sua amizade e com o enriquecimento da sua experiência apostólica.
Saúdo o Senhor Dom Armindo Lopes Coelho, Bispo Emérito do Porto e o Senhor Dom Júlio Tavares Rebimbas, Arcebispo - Bispo Emérito do Porto de quem espero aprender da sua sabedoria apostólica e para quem rogo as melhores bênçãos de Deus. Saúdo igualmente os Senhor Bispo Emérito, Senhor Dom Manuel Martins, e o Senhor Arcebispo Emérito Dom Manuel Vieira Pinto, naturais da diocese do Porto e, actualmente, aí a residir, a quem nos habituámos a admirar pela acção desenvolvida e que muito me ajudarão, estou certo, no contacto com as suas virtudes apostólicas.
Na pessoa do Senhor Bispo do Porto, saúdo a Diocese do Porto. Saúdo os Senhores Cónegos, demais sacerdotes e seminaristas a quem imploro a melhor compreensão para as minhas limitações e a quem prometo a dedicação total de mim próprio na missão a que o Senhor me convida. Irei aprender convosco a melhor servir o Povo de Deus no ministério apostólico. Do mesmo modo saúdo os religiosos, religiosas, consagrados, e leigos empenhados apostolicamente na vida das comunidades cristãs, de quem espero a exigência mútua da corresponsabilidade na missão de servir o Evangelho, transmitindo-o à sociedade, e do testemunho da comunhão eclesial.
Saúdo os irmãos de outras Igrejas Cristãs e membros de outras Confissões Religiosas a quem prometo o meu empenho no diálogo franco e aberto. Saúdo todas as autoridades públicas, civis, religiosas, académicas e militares, a quem desejo oferecer a minha colaboração no respeito e na defesa da dignidade da pessoa humana e na promoção dos autênticos valores que devem nortear a vida da sociedade.
À maneira de Jesus Cristo, o Bom Pastor, quero estar no meio de vós como quem serve. E, como recomenda o Apóstolo, por causa do Evangelho, quero exercer o meu ministério fazendo-me tudo para todos (cfr. 1Cor. 9, 22).
Ajudai-me a ser o Bispo que a Igreja espera de mim, o Bom Pastor que, configurado com Cristo na santidade de vida, total e generosamente dedicado à missão que lhe é confiada, tenha, ao mesmo tempo, a solicitude por todas as Igrejas espalhadas pela terra (cfr. 2Cor.11,28).
Entrego o meu ministério episcopal à Santíssima Virgem, Nossa Senhora da Assunção, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos. Com Ela quero louvar o Senhor pela manifestação da Sua misericórdia e com Ela quero aprender os caminhos sempre novos da Evangelização.

Fonte: Agência Ecclesia

quinta-feira, 1 de maio de 2008

"REZAI O TERÇO, TODOS OS DIAS..."


Começa hoje, 1 de Maio, dia em que a liturgia nos apresenta a figura de S. José, Operário, o mês dedicado a Maria, em que devemos ter a meditação do Terço do Rosário, como uma oração sempre presente.
Uma Mulher que viveu entre nós está no céu, Maria Mãe de Deus em Jesus Cristo, contemplando-O eternamente como Seu olhar puríssimo.
Ela é nossa Irmã, mas também nossa Mãe, pois todos os dias Ela nos dá o Seu Filho, se nos abrirmos à Sua Vida.
Filha da terra, coração e corpo unidos, a Sua ternura continua a oferecer-se a cada um de nós.
Não podemos viver sem Mãe.
Em 1917, Ela desceu sobre os braços da azinheira, na Cova da Iria e deixou uma mensagem do Alto.
Em cada uma das seis aparições, Nª. Senhora especificamente pediu para se rezar o terço.

Este aspecto da sua mensagem não podia ter sido mais realçado.
13 de Maio: "Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra."
13 de Junho: "Quero que rezeis o terço todos os dias."
13 de Julho: "Quero que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque so Ela Ihes poderá valer."
19 de Agosto: "Quero que continueis a rezar o terço todos os dias."
13 de Setembro: "Continuem a rezar o terço, para alcançarem o fim da Guerra."
13 de Outubro: "Sou a Senhora do Rosário. Quero que continuem sempre a rezar o terço todos os dias."
Oração, conversão e penitência.

As crianças ouviram-Na.
Sejamos como elas e acolhamos a sua mensagem.
Rezemos o Terço do Rosário, oração tão simples, cheia de ritmo, cristológica.

sábado, 19 de abril de 2008

RAINHA DO CÉU (Regina Coeli)


Durante o tempo Pascal, desde o Domingo da Ressurreição até ao Pentecostes, a tradicional oração do "Angelus" é susbtituída por esta antífona o "Regina Coeli".


V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia.
R. Porque Aquele que trouxestes em vosso ventre, Aleluia.
V. Ressuscitou como disse. Aleluia.
R. Rogai por nós a Deus. Aleluia.

V. Exultai e alegrai-vos, Virgem Maria, Aleluia,
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia.

Oremos.
Senhor, que enchestes o mundo de alegria
pela ressurreição do vosso Filho,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
fazei que, pela intercessão da Virgem Santa Maria, sua Mãe,
alcancemos as alegrias da vida eterna.
Por Cristo, Nosso Senhor.
R. Ámen.

domingo, 13 de abril de 2008

45º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

João Paulo II, que belo testemunho de vida na fidelidade a Deus e ao Evangelho!
Obrigado pelo exemplo e pela coerência.
Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos.
A messe é grande e os trabalhadores escasseiam, precisamos de trabalhadores para a messe do Senhor, a Sua Igreja, fundada em Pedro.
Que o exemplo de João Paulo II frutifique.
Junto do Pai, no Céu o Servo de Deus João Paulo II continua a dizer a todos como tantas vezes o fez:
"não tenhais medo".
NOTA:
Para ouvir o som do vídeo deverá colocar em pausa o som da página (lado esquerdo).

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O PAPA BENTO XVI, de parabéns...


O Papa Bento XVI, na próxima quarta-feira, 16 de abril, completará 81 anos.

Três dias depois, completará 3 anos de pontificado.

Os videntes de Fátima recomendaram a todos nós, a oração pelo Papa e pelas suas intenções.

Nestes dias, de modo particular por ele rezemos e peçamos ao Senhor da Messe que lhe conceda Vida, Saúde, Paz e Bem.

Invoquemos o Espírito Santo, para que derrame sobre o Papa a abundância dos seus dons de modo particular a Sabedoria para a condução da Igreja de Cristo fundada em Pedro.

Santíssimo Padre os parabéns pela Vida em festa e votos de um fecundo e profícuo Pontificado Petrino.

Que Nossa Senhora do Rosário de Fátima o ampare e guarde.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

P.VIRGÍLIO ANTUNES, novo Reitor do Santuário de Fátima...


O P. Virgílio Antunes foi designado pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, para o cargo de Reitor do Santuário de Fátima.

Tendo terminado em 13 de Fevereiro de 2008 o mandato do actual Reitor, Mons. Luciano Guerra, D. António Marto apresentou ao Conselho Nacional do Santuário de Fátima o nome do P. Virgílio Antunes para assumir estas funções, cuja indigitação foi aprovada esta tarde, 2 de Abril de 2008, pela Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa.
O novo Reitor, que tomará posse no início do próximo ano pastoral, será nomeado pelo Bispo de Leiria-Fátima para um mandato de cinco anos.

Duas palavras: uma para o Reitor que vai ser substituido - Monsenhor Luciano Guerra, de profunda gratidão pelo belo trabalho que ao longo de muitos anos levou a cabo no Santuário, quer do ponto de vista de dotação do Santuário de mais e melhores condições para acolher os milhões de peregrinos que ali acorrem todo o ano à procura de respostas de Deus para as suas dúvidas e inquietações, na saúde ou na doença, por intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Monsenhor Luciano Guerra, durante os longos anos que esteve como Reitor do Santuário, a todos acolheu com profunda simpatia e afecto, ensinando e ajudando a caminharem para Deus, por Maria.

Caríssimo Monsenhor Luciano Guerra, depois deste belo combate da Fé, que Deus e Nossa Senhora o cumulem de bençãos, de modo especial a Vida, a Saúde e a Paz, que ao longo destes anos tantas vezes pediu a Deus para todos. Que aquilo que desejou e invocou de Deus para os outros, Deus lhe conceda a si, nesta hora em que, por certo de consciência tranquila e com provas dadas do serviço prestado à vista de todos, possa agora usufruir de modo diferente.

Um obrigado muito sincero pelo trabalho pastoral e pelo evangelizador incansável que foi.
Que o Senhor Ressuscitado, o Senhor da Paz continue a cumulá-lo de graças.

A outra palavra é para o novo Reitor, agora indicado pelo Senhor Bispo de Leiria-Fátima.
P. Virgílio Antunes, que para a nova tarefa importante que agora o espera, Maria o ampare e junto de Deus interceda por si.
Fátima é e será sempre um "farol" de esperança para o mundo.
Em Fátima respira-se um ar "diferente" e paira no ar o perfume da Mãe de Deus e da Igreja, a quem invocamos sob o título de Senhora do Rosário de Fátima.
Que os beatos Francisco e Jacinta Marto no Céu, bem como a Ir.Lúcia orem ao Senhor da Luz, para que o seu serviço como Reitor do Santuário seja iluminado por Deus.
As melhores felicidades para esta nova etapa da sua vida.

Rezaremos por si a Deus, por intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.


Fonte: Santuário de Fátima

quarta-feira, 26 de março de 2008

JOÃO PAULO II, três depois da sua Páscoa...


No próximo dia 2 de Abril passam 3 anos que Deus chamou o Servo de Deus, o Amado Papa João Paulo II.

Quanto este sucessor de Pedro amou a humanidade... sem distinções.

Quanta coerência na defesa do Evangelho de Jesus Cristo.
Quanto amou a Mãe este Papa do Totus Tuus.

Que bondade e que lições, de modo particular a cruz do seu sofrimento e a sua morte!

Vives no coração de muitos homens neste mundo que sofre, porque faz tudo para que Deus não tenha espaço!?

Agora depois do combate da Fé, por certo junto do Pai vela pela humanidade.


OBRIGADO SANTÍSSIMO PADRE

domingo, 23 de março de 2008

CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA...



Refrão: Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
do Salmo 117

sábado, 15 de março de 2008

SEMANA SANTA...TRÍDUO PASCAL


“Tríduo” deriva do latim “triduum” (= três dias), ou seja, três dias dedicados a celebrações e orações especiais. Na liturgia romana, o tríduo mais importante é o pascal, formado pela Sexta-feira da Paixão, Sábado da sepultura e Domingo da Ressurreição. Por isso, o adjectivo "santo" que qualifica o “tríduo” está mais do que justificado.

A Quaresma prolonga-se até Quinta-Feira Santa. Na manhã desse dia tem lugar na Sé uma significativa liturgia, a Missa Crismal, durante a qual, reunido ao redor do seu Bispo, o presbitério de cada Diocese renova as promessas sacerdotais, e participa da bênção do óleo dos catecúmenos, dos enfermos e do Crisma.

Tal como a celebração do Domingo começa no Sábado com as missas vespertinas, assim também a celebração do Tríduo Pascal começa pela tarde/noite de Quinta-Feira Santa com a “Missa vespertina da Ceia do Senhor”. Além da instituição do Sacerdócio, neste dia santo comemora-se a oferta total que Cristo fez de Si à humanidade no sacramento da Eucaristia que instituiu nessa Ceia sagrada (1 Cor 11,23-26).
Nessa mesma noite em que foi traído, Ele deixou-nos em testamento o “mandamento novo” do amor fraterno realizando o gesto comovedor do lava-pés, que chama ao humilde serviço dos servos (Jo 13, 1-15).
Este dia especial, que recorda grandes mistérios, encerra-se com a Adoração eucarística, em recordação da agonia do Senhor no horto do Getsémani.
Tomado por uma grande angústia, narra o Evangelho, Jesus pede aos seus que vigiem com Ele permanecendo em oração: "Ficai aqui e vigiai comigo" (Mt 26, 38), mas os discípulos adormeceram. Ainda hoje o Senhor nos diz: "Ficai aqui e vigiai comigo". E vemos como também nós, discípulos de hoje, com frequência dormimos. Aquele foi para Jesus o momento do abandono e da solidão, ao qual seguiu, no coração da noite, o aprisionamento e o início do doloroso caminho para o Calvário.

Após o prólogo da Ceia do Senhor, o tríduo pascal tem na Sexta-Feira Santa o seu dia n.º 1: nele se comemora a paixão e morte de Jesus na cruz. A liturgia celebra esse evento, não como dia de luto e de choro, mas na contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte da salvação universal.
Por antiquíssima tradição, a Igreja não celebra a Eucaristia nesse dia; toda a liturgia do dia gira em torno da proclamação da Palavra. A celebração compõe-se de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão.
A liturgia da Palavra é toda ela um entrelaçamento das profecias do Antigo Testamento de Isaías e da leitura da Paixão segundo o Evangelho de S. João; depois da leitura da Paixão segundo S. João, vem a grande oração universal: – pela Igreja – por todos os ministros do povo de Deus - pelos catecúmenos - pela unidade das Igrejas - pelo povo de Israel - pelos que acreditam em Deus - pelos que não acreditam em Deus - pelos governantes - pelos que sofrem - por todos os mortos.
Segue-se o desvelamento da cruz para a adoração dos fiéis findo o qual os fiéis podem receber a Sagrada Comunhão.

O Sábado Santo é o segundo dia do tríduo pascal.
A Igreja, unindo-se espiritualmente a Maria, permanece em oração, durante o dia de sábado, junto do sepulcro, onde o corpo do Filho de Deus jaz inerte como que repousando depois da obra recriadora da redenção, realizada com a sua morte (cf. Hb 4, 1-13).

Após o cair da noite de Sábado Santo, a Igreja reúne-se em solene Vigília pascal, durante a qual se passa – o termo “páscoa” significa “passagem” – do 2.º para o 3.º Dia do Tríduo, inteiramente dedicado ao triunfo da Ressurreição.
Vigília, do latim "vigília", indica o costume de preparar-se para uma solenidade, vigiando em orações durante a noite precedente.
A Solene Vigília Pascal é a vigília por excelência, a “mãe de todas as vigílias”, como afirmou S. Agostinho, vértice do ano litúrgico.
A Vigília Pascal é uma longa e rica celebração da Palavra de Deus, prosseguindo com os sacramentos da Iniciação cristã – Baptismo e Confirmação – e culminando com a Eucaristia. Os símbolos são abundantes e de uma grande riqueza espiritual – o ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus e a marcha de Israel no deserto guiado pela coluna de fogo; a liturgia da Palavra com o ritmo de leitura, Salmo e oração, percorrendo as etapas da história da salvação; a liturgia da iniciação cristã que incorpora novos filhos na Igreja; a renovação das promessas do baptismo e aspersão com a água benta que recorda a água do nosso baptismo; por fim a eucaristia que proclama a ressurreição do Senhor, esperando a sua última vinda (1 Cor. 11, 26).
Durante esta Solene Vigília em todas as Igrejas o cântico jubiloso do Glória e do Aleluia pascal se elevará do coração dos novos baptizados e de toda a comunidade cristã, feliz porque Cristo ressuscitou vencendo a morte.

O júbilo da Eucaristia do Domingo e o anúncio pascal que na nossa terra é costume fazer de casa em casa, são outros momentos fortes deste Terceiro Dia da Páscoa em que Jesus Ressuscitou para não mais morrer.


Fonte: Igreja Viva (Boletim da Paróquia de Ermesinde)

terça-feira, 4 de março de 2008

REUNIÃO DO MMF DE ERMESINDE NA CAPELA DE S.SILVESTRE...


Nesta noite, dia 3 de Março de 2008, decorreu na Capela de S. Silvestre, bem no coração da cidade de Ermesinde, mais uma reunião do Movimento da Mensagem de Fátima desta paróquia de S. Lourenço de Ermesinde.

Porque estamos no tempo da Quaresma, foi feito o exercício da Via-Sacra.

Foi utilizada a versão com o Papa João Paulo II, no Coliseu de Roma, na Sexta-Feira Santa do ano de 1991.

Foi num ambiente de meditação e tomada de consciência do Caminho do Amor, feito por Jesus Cristo que decorreu este sempre belo exercício.

No final foi feita uma oração especial pelos doentes, do corpo ou da alma, pelos que se encontram privados da liberdade e ainda por todos os que se afastaram de Deus.

Invocou-se Nossa Senhora para que a todos proteja e conduza até Cristo, fonte de Salvação para todos os homens.

Foi lida a acta do último encontro.

Decorreu ainda uma breve explicação dada pelo Sr. Albino, há muitos anos o cuidadoso zelador (muito apoiado pela sua esposa) desta bela Capela, restaurada e muito bem tratada e asseada, datada de 1711.

Ao Sr. Albino parabéns pelo seu trabalho empenhado e pelo serviço que presta à cidade, à paróquia, à cultura e a todos os que visitam e se encantam com este espaço tão acolhedor e que nos fala de Deus.

Foi pena que não pudessem estar connosco a Adelina e a Ana Veiga.

Que a Senhora da Quaresma a todos proteja e abençoe.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

IRMÃ LÚCIA...processo de beatificação antecipado




Alegria em Fátima com licença para abrir processo de beatificação de Irmã Lúcia

FÁTIMA, quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008 - Fátima vive momentos de alegria após o anúncio feito ontem pelo cardeal José Saraiva Martins de que Bento XVI dispensou do prazo canónico de cinco anos para o início do processo de beatificação da Irmã Lúcia.

O bispo de Coimbra, diocese responsável pelo início do processo, Dom Albino Cleto, disse hoje que a decisão revela «a estima do Santo Padre por Fátima e pela mensagem de Fátima, e, antes de mais, pelo acontecimento que aqui ocorreu, caso contrário não teria respondido (positivamente) ao pedido de antecipação».

O prelado concedeu declarações à Sala de Imprensa do Santuário, no contexto do retiro quaresmal da Conferência Episcopal Portuguesa, que se realiza em Fátima.

Dom Albino Cleto, bispo da diocese em que a vidente de Fátima viveu 57 anos, até o momento da sua morte, afirmou estar tranquilo para dar o passo seguinte, que é a escolha do postulador para a causa da beatificação.

O bispo destacou que logo após o retiro iniciará com o Carmelo de Coimbra o diálogo para a tomada dessa decisão.

Já Dom Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, expressou em nome da Conferência Episcopal Portuguesa a satisfação pela autorização do Papa.

Dom Ortiga afirmou que, «para nós, que acreditamos seriamente e que sabemos que a nossa vocação é para a santidade, que é um dom de Deus, é uma grande alegria este anúncio da antecipação», afirmou, segundo refere a Sala de Imprensa do Santuário.

«Esta decisão é uma provocação, é um apelo, para todos nós, para que sejamos testemunhos de uma vida de santidade, que as nossas ações sejam de uma vida mais evangélica e de valores.»

«Não se pense que a santidade é algo de extraordinário, porque não o é, a santidade é para todos», disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O reitor do Santuário de Fátima, mons. Luciano Guerra, comentou que a notícia foi recebida com alegria, «porque naturalmente é mais um testemunho da profunda importância da Irmã Lúcia, para a Igreja e para o mundo».



Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

CAPELA SENHOR DOS AFLITOS - Reunião mensal do MMF de Ermesinde



No passado mês de Janeiro, o Movimento da Mensagem de Fátima reuniu-se na Capela do Senhor dos Aflitos.
Ali em comunhão com outros devotos de Nossa Senhora de Fátima, foi meditado o Terço do Rosário em louvor de Nossa Senhora.
Seguiu-se uma breve reflexão.
A Capela é muito acolhedora e propicia belos momentos de espiritualidade.
Lá voltaremos a reunir e a rezar.

Saudações Marianas.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

150º ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM LOURDES, França


Cerca de 70 mil peregrinos estão já em Lourdes, onde esta Segunda-feira se assinalam os 150 anos das aparições marianas a Bernadette Soubirous. Segundo dados divulgados pelo santuário francês, só os peregrinos italianos seriam cerca de 15 mil.

As celebrações destes dias foram lembradas pelo Papa, no Vaticano, durante a recitação do Angelus dominical: “A mensagem que Nossa Senhora continua a difundir em Lourdes recorda as palavras que Jesus proferiu precisamente no início da sua vida pública e que nós ouvimos várias vezes nestes dias de Quaresma: ‘convertei-vos e acreditai no Evangelho, rezai e fazei penitencia”.

Como Bento XVI recordou, as aparições de Nossa Senhora na gruta de Massabielle aconteceram quatro anos depois da proclamação do dogma da Imaculada Conceição pelo Papa Pio IX. Seguiram-se outras a Bernardette Soubirous, acompanhadas por acontecimentos extraordinários e, finalmente, Maria despediu-se revelando à jovem vidente, na língua local: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Um dos pontos altos das comemorações deste 150.º aniversário será a visita a Lourdes do próprio Bento XVI, prevista para o próximo Outono, mas ainda sem data definida.

Este Domingo, numa celebração transmitida para vários países da Europa, incluindo Portugal, o Bispo de Tarbes e Lourdes, D. Jacques Perrier, lembrou a “promessa que não falha” deixada por Maria neste local. Concelebraram 800 padres e 29 outros Bispos.

O Bispo local lembrou que, das 18 aparições, quase metade (oito) aconteceram durante o tempo da Quaresma, frisando que tal não era “uma coincidência”, mas sinal de que este é “o tempo favorável para o aprofundamento da fé”.

“No mundo actual, que só vive no presente e não gosta muito do esforço, quem pode ouvir a promessa de Maria? As aparições de Lourdes e a Quaresma colocam-nos a mesma questão, a da esperança à qual o nosso Papa consagrou a sua segunda encíclica”, disse D. Perrier.

“Onde colocamos a nossa esperança? A que estamos prontos para entrar na grande esperança”, perguntou, antes de concluir com um convite a “entrar na verdade das aparições”.
Fonte: Agência Ecclesia

sábado, 9 de fevereiro de 2008

FÁTIMA COM MAIS PEREGRINOS...



Quatro milhões e 800 mil pessoas participaram no ano passado nas várias celebrações no Santuário de Fátima. Os números foram revelados esta Quinta-feira, mostrando um aumento de 600 mil pessoas em relação a 2006.

O aumento também se verificou nas peregrinações oficiais, um total de 3909, das quais 1344 portugueses e 2565 oriundas do estrangeiro.

O Santuário recebeu peregrinações de 74 países, verificando-se um grande crescimento nos peregrinos vindos de países de Leste. Outros países que apresentam maior crescimento em número de peregrinos são o Brasil e a Coreia do Sul. Itália, Polónia, EUA e Espanha continuam a ser os principais países de origem.

A inauguração da nova igreja da Santíssima Trindade, em Outubro do ano passado, foi um dos momentos altos de 2007, reunindo milhares de pessoas em volta do Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano e legado pontifício de Bento XVI para o encerramento das comemorações dos 90 anos das Aparições.

Os fiéis que participaram em 2526 missas oficiais foram 4milhões e 191 mil, a que se somam 689 mil em missas particulares. Comparativamente com o ano anterior houve mais 600 mil fiéis nestas celebrações.

O Serviço de Peregrinos registou também os números de outras celebrações oficiais, como o Rosário e outras celebrações paralitúrgicas. Houve 1403 celebrações oficiais tendo participado 3 milhões e 893 mil pessoas, quase mais um milhão do que em 2006.

Fonte: Agência Ecclesia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Quarta-feira de Cinzas - a voz do Papa Bento XVI...


Bento XVI convida à redescoberta da fé na Quaresma

Bento XVI convidou esta manhã os católicos de todo o mundo a encararem o tempo litúrgico da Quaresma como “um retiro interior de 40 dias”, no qual são convidados a “redescobrir o dom da fé”.

Falando na audiencia geral desta semana, o Papa frisou o ser cristão “nunca é uma história concluída, mas um caminho que exige continuamente um novo exercitar-se”.

A Quaresma que se inicia nesta Quarta-feira de Cinzas é, por isso, um “caminho de conversão”, um “momento favorável” para “renovar o nosso abandono filial nas mãos de Deus e para pôr em prática o que Jesus continua a repetir-nos, exortando-nos a renegarmo-nos a nós mesmos, tomando a sua cruz para O seguir”.
“É na Cruz de Cristo, no amor que se dá a si mesmo, que renuncia à posse de si mesmo, que se encontra aquela profunda serenidade que é nascente de generosa dedicação aos irmãos, especialmente aos pobres e aos necessitados, e isto dá-nos também a alegria. E assim se avança pelo caminho do amor e da verdadeira felicidade”, precisou.

Bento XVI falou das três práticas tradicionalmente propostas pela Igreja na Quaresma: oração, jejum e esmola. O Papa, que recordou ter dedicado precisamente à esmola a sua Mensagem Quaresmal deste ano, observou que a esmola não só ajuda os pobres mas ajuda também a quem partilha os seus bens levando-o a desapegar-se das riquezas materiais e a dedicar-se mais aos bens espirituais.


Referindo-se ao rito quaresmal do início deste tempo – a imposição das cinzas - Bento XVI evocou as duas formas propostas para esse momento (“Arrependei-vos e acreditai no Evangelho” e “Lembra-te que és pó e ao pó hás-de voltar”), observando que “constituem um apelo à verdade da existência humana: somos criaturas limitadas, pecadores sempre carecidos de penitência e de conversão”.

Presentes, nesta audiência geral, diversos grupos de peregrinos portugueses, aos quais o Papa dirigiu uma saudação especial.

“Queridos peregrinos de língua portuguesa, saúdo cordialmente a todos, nomeadamente os grupos das paróquias de Espinho e Ameal no Porto, de Nogueiró e Tenões em Braga, da diocese de Bragança-Miranda e ainda o Colégio Rainha Santa Isabel de Coimbra. De bom augúrio é este nosso encontro ao início da Quaresma, que a todos chama a uma conversão mais profunda, deixando-nos conquistar por Jesus e, com Ele, regressar aos braços de Deus, Pai terno e misericordioso”.
“Aí temos a alegria que não morre; repletos da mesma, será impossível não transbordar como uma festa de Deus para os outros. Eu desejo a cada um de vós esta festa de Deus, deixando a Deus o tempo e o cuidado de insistir com os demais para que entrem na festa. Uma santa Quaresma”, prosseguiu.

Saudando, em inglês, uma delegação de líderes políticos provenientes do Líbano, do Iraque e da Jordânia, o Papa assegurou a sua atenção e oração para “os esforços desenvolvidos para promover a reconciliação, a justiça e a paz na região” do Médio Oriente.

Fonte:Ecclesia

sábado, 2 de fevereiro de 2008

QUARESMA 2008 (mensagem do Bispo da Diocese do Porto)


Sejamos mais livres, na única liberdade do bem!


Estimados diocesanos

Tomemos a Quaresma como ela nos é oferecida. Oferecida pela Igreja, na Palavra escolhida para a Liturgia dominical e ferial, tão bem escalonada para conduzir os catecúmenos e reconduzir os fiéis à celebração pascal. Oferecida no mais insistente convite à conversão e à penitência, em geral e sacramentalmente activadas. Oferecida também nas manifestações para-litúrgicas e da piedade cristã, próprias deste tempo e tão sugestivas, com relevo para a Via-Sacra.

Seja a Quaresma um tempo mais atento ao nosso Deus, que muito nos dirá no “deserto” que fizermos, mesmo por entre as ocupações do dia a dia. Exactamente para que a vida não fique árida e desgastante, aproveitemos a Quaresma para escolher Deus como fonte e a oração como alento.

Acompanhemos Jesus, que nos acompanhou a nós, ensinando-nos a escolher o Pai e a sua vontade, mais do que a qualquer outro apego. Foi as nossas tentações que Ele venceu, do materialismo às aparências e à sede de poder. Seleccionemos mesmo o que concretamente nos impede agora, como pessoas e comunidades, de estar mais com Cristo no Pai, com a vida na fonte, com o coração em Deus: esse mesmo exame de consciência nos indicará o mal e a cura!

Nisto nos ajudará o jejum. Um jejum que nos faça mais frugais e sóbrios, para fortalecermos a nossa liberdade, na suficiência do essencial. Na verdade, só nos convencemos do que exercitamos e só seremos livres quando nos resumirmos ao necessário. Quando “escolhermos a melhor parte” e quando “procurarmos antes de mais o reino e a sua justiça”. Aliás, só assim virá também o “acréscimo”.

Rezemos e jejuemos então, dando mais atenção a Deus e menos lugar aos consumos. Com isto seremos decerto mais caridosos, porque a caridade só cresce em corações disponíveis. Disponíveis para Deus e para os outros, libertos pelo e para o amor mais autêntico. Pascais, em suma, como o seremos no final deste tempo litúrgico, feito existencial e realista. Sejamos mesmo exemplares e proféticos, não desperdiçando as coisas nem esgotando os recursos: isso mesmo definirá o nosso exercício quaresmal.

É tão simples verificá-lo, no exemplo de Jesus. Sem nada de farisaico ou petulante, deu todo o tempo ao Pai e toda a disponibilidade aos outros. Sabia conviver e festejar, mas o coração estava-lhe seguro e sereno n’Um só e num único modo de ser para todos. O Espírito o ungia a Ele, o Espírito nos conduzirá a nós, nesta Quaresma de 2008. É exactamente para isso que ela nos é oferecida. Para nos oferecermos com ela, ao serviço de Deus e do próximo. Com mais silêncio, ganharemos na escuta, acolhendo a Palavra que nos fará seu eco. Do que partilharmos ganharemos todos, pois “há maior felicidade em dar do que em receber”.

Ouvidos os Vigários da nossa Diocese, proponho-vos uma renúncia pecuniária, que permita a constituição dum Fundo Social Diocesano. São vários os pedidos que me chegam para apoiar esta ou aquela acção sócio-caritativa, com relevo para tudo quanto defenda e promova a vida, da concepção à morte natural. Sabendo que, em todo o arco da existência humana, há muita dignidade a defender em todos e cada um, quando não faltam infelizmente graves obstáculos a ela: das dificuldades persistentes em constituir e manter a vida familiar ou uma velhice acompanhada, às carências graves de subsistência ou realização profissional, aos problemas de integração social e económica de muitos emigrantes, aos tráficos inomináveis de droga e prostituição… Com o resultado da nossa renúncia quaresmal, caríssimos diocesanos, poderemos colaborar melhor com todas as iniciativas válidas, eclesiais ou outras, que visem debelar tais males. É o que vos proponho agora, garantindo que vos darei conta dos contributos recebidos e do destino que tiverem. Podereis entregar as vossas ofertas pecuniárias aos vossos párocos ou directamente à Diocese, até à próxima Páscoa.

Com tudo isto a celebraremos certamente mais, ou seja, mais incluída na oferta que Cristo faz de si mesmo ao Pai; mais solidários, como oferta que o Pai faz de todos nós, em Cristo, para a salvação do mundo, a começar pelo mais próximo de cada um; e mais imersos na caridade universal do Espírito. Mais livres, em suma, na única liberdade do bem! Convosco, sempre,
+ Manuel Clemente, Bispo do Porto
(Quarta Feira de Cinzas, 6 de Fevereiro de 2008)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

DIA MUNDIAL DO DOENTE - 11 de Fevereiro de 2008


Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Doente

"Valorizar plenamente" a coincidência proposta pelo calendário 2008 dos eventos eclesiais que prevê, entre outros, a celebração do 150º aniversário das aparições de Lourdes, na França, e o Congresso eucarístico internacional do Québec, no Canadá, em Junho próximo. Foi o que pediu Bento XVI na sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente, de 11 de Fevereiro próximo, dia das aparições da Virgem na gruta de Massabielle.

Para o pontífice, há uma "estreita ligação" entre o "Mistério eucarístico, o papel de Maria no projecto salvífico e a realidade da dor e do sofrimento do homem".

De um lado, a Eucaristia que, ao contemplar o sacrifício de salvação de Cristo, estila a paz no coração de quem, embora enfermo, vive a sua dor aberto à fé. De outro lado, Nossa Senhora, considerada por quem sofre a mãe consoladora por excelência.

Sobre esse vínculo espiritual entre o sacrifício de Cristo e Sua Mãe, Bento XVI baseia a Mensagem para o Dia Mundial do Doente 2008, tradicionalmente fixada para 11 de Fevereiro, dia no qual a jovem Bernadete Soubirous viu aparecer a "Branca Senhora" numa gruta rochosa da zona rural de Lourdes.

E justamente essa gruta, que se tornou um lugar de oração e um símbolo de esperança para milhões de doentes, será o centro _ até o dia 8 de Dezembro deste ano _ do Jubileu pelos 150 anos das aparições da Imaculada Conceição.

Meditar sobre ela _ escreve o Papa na Mensagem _ oferece aos doentes um primeiro ensinamento: "Deixar-se atrair pelo 'sim' que a uniu admiravelmente à missão de Cristo, redentor da humanidade _ afirma _ é deixar-se tomar e conduzir por suas mãos, para pronunciar, por sua vez, o próprio 'fiat' à vontade de Deus, com toda a existência entrelaçada de alegrias e tristezas, de esperanças e desilusões, consciente de que as provações, a dor e o sofrimento tornam a nossa peregrinação na terra rica de sentido".

Todavia _ prossegue Bento XVI _ "não se pode contemplar Maria sem ser atraídos por Cristo", e essa ligação _ explica _ "a percebemos, de modo misterioso, no Sacramento da Eucaristia". Eis o motivo pelo qual, em Lourdes _ constata o Santo Padre _ a liturgia eucarística é uma "forte e constante evocação", junto com as frequentes adorações ao Santíssimo Sacramento e as bênçãos aos doentes.

Ademais, o tema do próximo Congresso eucarístico internacional programado em terra canadense, evidenciando a Eucaristia como "dom de Deus para a vida do mundo", chega a suscitar nos cristãos _ afirma o pontífice _ "uma atenção amorosa pelos sofredores e pelos doentes", porque a Eucaristia "impele todo fiel a fazer-se 'pão partilhado' para os outros".

Portanto, "é justamente da Eucaristia" _ reflecte Bento XVI _ que a pastoral da saúde "deve adquirir a força espiritual necessária para socorrer eficazmente o homem e ajudá-lo a compreender o valor salvífico do próprio sofrimento".

O Papa conclui a mensagem convidando, sobretudo, a valorizar "plenamente" o que define como a "feliz coincidência" entre os 150 anos das aparições de Lourdes e o Congresso eucarístico internacional. Depois, invoca a protecção de Maria sobre aqueles que são provados pela enfermidade, sobre os agentes sanitários, sobre os agentes da pastoral da saúde, ou seja _ escreve _ sobre "todos que com efectiva dedicação se ocupam em servir, no corpo e na alma, os doentes e os necessitados".

Bento XVI diz ainda que a dor, acolhida com fé, se torna a porta para entrar no mistério do sofrimento redentor de Jesus e para alcançar, com Ele, a paz e a felicidade da Sua Ressurreição.


Para ler a Mensagem do Papa Bento XVI na íntegra:

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008