terça-feira, 14 de agosto de 2012

O MMF DE ERMESINDE NA PROCISSÃO EM HONRA DE S. LOURENÇO, DIÁCONO E MÁRTIR, PATRONO DA PARÓQUIA DE ERMESINDE !

O MMF de Ermesinde fez-se presente na procissão em honra de S. Lourenço, patrono da paróquia de Ermesinde.

São Lourenço foi uma das vítimas da perseguição do imperador Valeriano em 258, como o Papa Xisto II, de quem era arquidiácono, e de muitos outros membros do clero.
Valeriano, no começo de Agosto de 258, lançou um edito condenando sumariamente à morte todos os bispos, padres e diáconos. Essa ordem imperial foi imediatamente cumprida em Roma.
No dia 6 do mesmo mês, o Papa Xisto II foi levado às catacumbas e executado. Outros dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram mortos no mesmo dia. Quatro dias depois, Lourenço, o último de sete diáconos, foi martirizado. Ele foi sepultado na Via Tiburtina, em um lugar chamado Agro Verano. A causa da morte de São Lourenço é incerta, não existem relatos escritos do martírio. Segundo a narração de Santo Ambrósio, aceite pela Igreja. ele teria sido queimado.
Desde o século IV, São Lourenço tem sido um dos mais honrados mártires da Igreja. O imperador Constantino foi o primeiro a construir um oratório sobre seu túmulo, que foi ampliado e beatificado pelo Papa Pelágio II. O Papa Xisto III construiu a basílica, que veio a ser uma das cinco igrejas patriarcais de Roma, junto com as igrejas de São João de Latrão, São Pedro, Santa Maria Maior e São Paulo extramuros.
No altar-mor dessas igrejas somente o Papa pode celebrar. Além da igreja de São Lourenço, Roma tem mais sete santuários dedicados a São Lourenço.
São Lourenço é padroeiro dos diáconos






VATICANO ATRIBUI TÍTULO DE «BASÍLICA» À IGREJA DA SANTÍSSIMA TRINDADE !

DESIGNAÇÃO ACENTUA LIGAÇÃO DO SANTUÁRIO AO PAPA, CONSIDERA REITOR

Fátima, Santarém, 13 Ago. 2012 (Ecclesia) – O Vaticano, através da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, concedeu o título de “Basílica” à igreja da Santíssima Trindade, dedicada em 2007 no Santuário de Fátima, revelou este domingo o bispo diocesano.
D. António Marto, responsável pela diocese de Leiria-Fátima, considera que a designação, atribuída após pedido formal endereçado pelo prelado em fevereiro de 2011, vai dar “maior visibilidade" à mensagem das aparições da Cova da Iria, refere uma nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA.
O Santuário recebeu a notícia “com grande alegria”, sublinha o seu reitor, padre Carlos Cabecinhas, acrescentando que a concessão do título de Basílica a uma igreja evidencia “o vínculo de especial comunhão com o Papa”.
O padre Carlos Cabecinhas lembra que as crianças que testemunharam as aparições da Virgem Maria entre Maio e Outubro de 1917, Lúcia e os beatos Francisco e Jacinta, manifestaram uma “especial comunhão com o Papa, que se concretizava sobretudo na oração”.
O Papa “ocupa um lugar de grande importância na terceira parte do segredo de Fátima, dado a conhecer em 2000”, acentua também o reitor, que recorda as visitas ao santuário de Paulo VI, em 1967, de João Paulo II, por três vezes, e de Bento XVI, em 2010.
“Rezar pelo Santo Padre e pelas suas intenções tornou-se parte integrante da própria mensagem e prática diária no Santuário, frisa o responsável, para quem o título de “Basílica” implica um “convite” aos peregrinos da Cova da Iria a intensificarem a oração pelo Papa.
O principal impulsionador da construção da igreja da Santíssima Trindade, monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário entre 1973 e 2008, considera que o espaço “responde bem à necessidade urgente que tem o povo de Deus de se concentrar no essencial”, que é a Santíssima Trindade, “mistério de Deus, uno e trino”.
Em entrevista à Sala de Imprensa do Santuário, o anterior reitor nota que a atribuição do título, concedida “pouco tempo” após a dedicação, prova que a igreja era “muito conveniente”, ainda que tenha sido “objecto de bastante controvérsia, por motivos vários, e talvez também pela sua aparente neutralidade arquitectónica”.
“Basílica” é o título concedido pela Santa Sé a algumas igrejas pela sua antiguidade ou por serem centros de peregrinações.
Há “basílicas maiores” e “basílicas menores”, de que são exemplo, em Portugal, a dos Mártires, em Lisboa, a Real, de Castro Verde, e a de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, perto do local onde se situa a igreja da Santíssima Trindade.
A palavra “basílica”, com origem nos termos gregos “basileus” (rei) e basilikos (real), era utilizada em Roma para designar grandes edifícios de reunião, como tribunais e átrios onde se celebravam os contratos.
A partir do século IV as grandes igrejas cristãs adoptaram a forma arquitectónica basilical.
Fonte: Agência Ecclesia