domingo, 23 de setembro de 2007

O TERÇO DO ROSÁRIO E O SERVO DE DEUS JOÃO PAULO II

A meditação dos mistérios de Cristo é proposta no Rosário com um método característico (...) baseado na repetição.
Considerando superficialmente uma tal repetição, pode-se ser tentado a ver o Rosário como uma prática árida e aborrecida.
Chega-se , porém, a uma ideia muito diferente, quando se considera o Terço como expressão daquele amor que não se cansa de voltar à pessoa amada com efusões que, apesar de semelhantes na sua manifestação, são sempre novas pelo sentimento que as permeia.
O Rosário é um dos percursos tradicionais da oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo (...).
Considero, no entanto, oportuna uma inserção que (...) permita abraçar também os mistérios da vida pública de Cristo entre o Baptismo e a Paixão: os mistérios da luz.
Verdadeiramente o Rosário marca o “ritmo da vida humana” para harmonizá-la com o ritmo da vida divina, na gozosa comunhão da Santíssima Trindade, destino e aspiração da nossa existência.

(por ocasião da publicação da Carta Apostólica ROSARIUM VIRGINIS MARIAE do Sumo Pontífice João Paulo II ao Episcopado, ao Clero e aos Fiéis sobre o Rosário da Virgem Maria, Vaticano, 16 de Outubro de 2002, início do vigésimo quinto ano de Pontificado Joannes Paulus II)

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