Nota
Histórica
Mais
do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois
é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida
«por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53).
Se
o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela
se cumpre, na verdade, o mistério do Advento.
Embora,
na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem
do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma
verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o
Dia novo, que está para surgir no Natal.
Enaltecendo
a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo,
leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos
Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e
o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado
pelo pecado.
Assim
como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim
em Maria Imaculada se reflecte o poder do Salvador que está para vir: a Seus
méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG.
53).
Festa
de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação
para o Natal.
Fonte:
Secretariado Nacional da Liturgia
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