“Tríduo” deriva do latim “triduum” (= três dias), ou seja, três dias dedicados a celebrações e orações especiais. Na liturgia romana, o tríduo mais importante é o pascal, formado pela Sexta-feira da Paixão, Sábado da sepultura e Domingo da Ressurreição. Por isso, o adjectivo "santo" que qualifica o “tríduo” está mais do que justificado.
A Quaresma prolonga-se até Quinta-Feira Santa. Na manhã desse dia tem lugar na Sé uma significativa liturgia, a Missa Crismal, durante a qual, reunido ao redor do seu Bispo, o presbitério de cada Diocese renova as promessas sacerdotais, e participa da bênção do óleo dos catecúmenos, dos enfermos e do Crisma.
Tal como a celebração do Domingo começa no Sábado com as missas vespertinas, assim também a celebração do Tríduo Pascal começa pela tarde/noite de Quinta-Feira Santa com a “Missa vespertina da Ceia do Senhor”. Além da instituição do Sacerdócio, neste dia santo comemora-se a oferta total que Cristo fez de Si à humanidade no sacramento da Eucaristia que instituiu nessa Ceia sagrada (1 Cor 11,23-26).
Nessa mesma noite em que foi traído, Ele deixou-nos em testamento o “mandamento novo” do amor fraterno realizando o gesto comovedor do lava-pés, que chama ao humilde serviço dos servos (Jo 13, 1-15).
Este dia especial, que recorda grandes mistérios, encerra-se com a Adoração eucarística, em recordação da agonia do Senhor no horto do Getsémani.
Tomado por uma grande angústia, narra o Evangelho, Jesus pede aos seus que vigiem com Ele permanecendo em oração: "Ficai aqui e vigiai comigo" (Mt 26, 38), mas os discípulos adormeceram. Ainda hoje o Senhor nos diz: "Ficai aqui e vigiai comigo". E vemos como também nós, discípulos de hoje, com frequência dormimos. Aquele foi para Jesus o momento do abandono e da solidão, ao qual seguiu, no coração da noite, o aprisionamento e o início do doloroso caminho para o Calvário.
Após o prólogo da Ceia do Senhor, o tríduo pascal tem na Sexta-Feira Santa o seu dia n.º 1: nele se comemora a paixão e morte de Jesus na cruz. A liturgia celebra esse evento, não como dia de luto e de choro, mas na contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte da salvação universal.
Por antiquíssima tradição, a Igreja não celebra a Eucaristia nesse dia; toda a liturgia do dia gira em torno da proclamação da Palavra. A celebração compõe-se de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão.
A liturgia da Palavra é toda ela um entrelaçamento das profecias do Antigo Testamento de Isaías e da leitura da Paixão segundo o Evangelho de S. João; depois da leitura da Paixão segundo S. João, vem a grande oração universal: – pela Igreja – por todos os ministros do povo de Deus - pelos catecúmenos - pela unidade das Igrejas - pelo povo de Israel - pelos que acreditam em Deus - pelos que não acreditam em Deus - pelos governantes - pelos que sofrem - por todos os mortos.
Segue-se o desvelamento da cruz para a adoração dos fiéis findo o qual os fiéis podem receber a Sagrada Comunhão.
O Sábado Santo é o segundo dia do tríduo pascal.
A Igreja, unindo-se espiritualmente a Maria, permanece em oração, durante o dia de sábado, junto do sepulcro, onde o corpo do Filho de Deus jaz inerte como que repousando depois da obra recriadora da redenção, realizada com a sua morte (cf. Hb 4, 1-13).
Após o cair da noite de Sábado Santo, a Igreja reúne-se em solene Vigília pascal, durante a qual se passa – o termo “páscoa” significa “passagem” – do 2.º para o 3.º Dia do Tríduo, inteiramente dedicado ao triunfo da Ressurreição.
Vigília, do latim "vigília", indica o costume de preparar-se para uma solenidade, vigiando em orações durante a noite precedente.
A Solene Vigília Pascal é a vigília por excelência, a “mãe de todas as vigílias”, como afirmou S. Agostinho, vértice do ano litúrgico.
A Vigília Pascal é uma longa e rica celebração da Palavra de Deus, prosseguindo com os sacramentos da Iniciação cristã – Baptismo e Confirmação – e culminando com a Eucaristia. Os símbolos são abundantes e de uma grande riqueza espiritual – o ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus e a marcha de Israel no deserto guiado pela coluna de fogo; a liturgia da Palavra com o ritmo de leitura, Salmo e oração, percorrendo as etapas da história da salvação; a liturgia da iniciação cristã que incorpora novos filhos na Igreja; a renovação das promessas do baptismo e aspersão com a água benta que recorda a água do nosso baptismo; por fim a eucaristia que proclama a ressurreição do Senhor, esperando a sua última vinda (1 Cor. 11, 26).
Durante esta Solene Vigília em todas as Igrejas o cântico jubiloso do Glória e do Aleluia pascal se elevará do coração dos novos baptizados e de toda a comunidade cristã, feliz porque Cristo ressuscitou vencendo a morte.
A Quaresma prolonga-se até Quinta-Feira Santa. Na manhã desse dia tem lugar na Sé uma significativa liturgia, a Missa Crismal, durante a qual, reunido ao redor do seu Bispo, o presbitério de cada Diocese renova as promessas sacerdotais, e participa da bênção do óleo dos catecúmenos, dos enfermos e do Crisma.
Tal como a celebração do Domingo começa no Sábado com as missas vespertinas, assim também a celebração do Tríduo Pascal começa pela tarde/noite de Quinta-Feira Santa com a “Missa vespertina da Ceia do Senhor”. Além da instituição do Sacerdócio, neste dia santo comemora-se a oferta total que Cristo fez de Si à humanidade no sacramento da Eucaristia que instituiu nessa Ceia sagrada (1 Cor 11,23-26).
Nessa mesma noite em que foi traído, Ele deixou-nos em testamento o “mandamento novo” do amor fraterno realizando o gesto comovedor do lava-pés, que chama ao humilde serviço dos servos (Jo 13, 1-15).
Este dia especial, que recorda grandes mistérios, encerra-se com a Adoração eucarística, em recordação da agonia do Senhor no horto do Getsémani.
Tomado por uma grande angústia, narra o Evangelho, Jesus pede aos seus que vigiem com Ele permanecendo em oração: "Ficai aqui e vigiai comigo" (Mt 26, 38), mas os discípulos adormeceram. Ainda hoje o Senhor nos diz: "Ficai aqui e vigiai comigo". E vemos como também nós, discípulos de hoje, com frequência dormimos. Aquele foi para Jesus o momento do abandono e da solidão, ao qual seguiu, no coração da noite, o aprisionamento e o início do doloroso caminho para o Calvário.
Após o prólogo da Ceia do Senhor, o tríduo pascal tem na Sexta-Feira Santa o seu dia n.º 1: nele se comemora a paixão e morte de Jesus na cruz. A liturgia celebra esse evento, não como dia de luto e de choro, mas na contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte da salvação universal.
Por antiquíssima tradição, a Igreja não celebra a Eucaristia nesse dia; toda a liturgia do dia gira em torno da proclamação da Palavra. A celebração compõe-se de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão.
A liturgia da Palavra é toda ela um entrelaçamento das profecias do Antigo Testamento de Isaías e da leitura da Paixão segundo o Evangelho de S. João; depois da leitura da Paixão segundo S. João, vem a grande oração universal: – pela Igreja – por todos os ministros do povo de Deus - pelos catecúmenos - pela unidade das Igrejas - pelo povo de Israel - pelos que acreditam em Deus - pelos que não acreditam em Deus - pelos governantes - pelos que sofrem - por todos os mortos.
Segue-se o desvelamento da cruz para a adoração dos fiéis findo o qual os fiéis podem receber a Sagrada Comunhão.
O Sábado Santo é o segundo dia do tríduo pascal.
A Igreja, unindo-se espiritualmente a Maria, permanece em oração, durante o dia de sábado, junto do sepulcro, onde o corpo do Filho de Deus jaz inerte como que repousando depois da obra recriadora da redenção, realizada com a sua morte (cf. Hb 4, 1-13).
Após o cair da noite de Sábado Santo, a Igreja reúne-se em solene Vigília pascal, durante a qual se passa – o termo “páscoa” significa “passagem” – do 2.º para o 3.º Dia do Tríduo, inteiramente dedicado ao triunfo da Ressurreição.
Vigília, do latim "vigília", indica o costume de preparar-se para uma solenidade, vigiando em orações durante a noite precedente.
A Solene Vigília Pascal é a vigília por excelência, a “mãe de todas as vigílias”, como afirmou S. Agostinho, vértice do ano litúrgico.
A Vigília Pascal é uma longa e rica celebração da Palavra de Deus, prosseguindo com os sacramentos da Iniciação cristã – Baptismo e Confirmação – e culminando com a Eucaristia. Os símbolos são abundantes e de uma grande riqueza espiritual – o ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus e a marcha de Israel no deserto guiado pela coluna de fogo; a liturgia da Palavra com o ritmo de leitura, Salmo e oração, percorrendo as etapas da história da salvação; a liturgia da iniciação cristã que incorpora novos filhos na Igreja; a renovação das promessas do baptismo e aspersão com a água benta que recorda a água do nosso baptismo; por fim a eucaristia que proclama a ressurreição do Senhor, esperando a sua última vinda (1 Cor. 11, 26).
Durante esta Solene Vigília em todas as Igrejas o cântico jubiloso do Glória e do Aleluia pascal se elevará do coração dos novos baptizados e de toda a comunidade cristã, feliz porque Cristo ressuscitou vencendo a morte.
O júbilo da Eucaristia do Domingo e o anúncio pascal que na nossa terra é costume fazer de casa em casa, são outros momentos fortes deste Terceiro Dia da Páscoa em que Jesus Ressuscitou para não mais morrer.
Fonte: Igreja Viva (Boletim da Paróquia de Ermesinde)
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