sexta-feira, 6 de março de 2009

QUARESMA 2009, mensagem do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente

Nota:
Para escutar as palavras do Bispo do Porto, clique no player abaixo do logo tipo do Blogger, colocando em pausa a música do blog.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

BEATOS FRANCISCO E JACINTA MARTO * Festa em 20 de Fevereiro.



Beatos Francisco e Jacinta rogai por nós pecadores a Deus, rico em Amor e Misericórdia !

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

25 de Janeiro de 2009, 56º DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS



A felicidade não está em ser amado, mas em amar.

Amor, não solidariedade. A solidariedade é a edição laica do amor, da caridade.
É neste sentido que S. Paulo nos diz: «Ainda que eu distribua todos os meus bens para alimentar os pobres, se não tenho amor (caridade), não valho nada.»
O amor tem a sua fonte e raiz em Deus, porque «Deus é amor».
É dele que o amor recebe o verdadeiro sentido. Sem o amor de Deus que é a fonte, o amor torna-se generosidade, altruísmo, filantropia. Coisas lindas, é certo. Mas isso não é amor.
O amor é projecção da face de Cristo sobre a face do pobre, do doente, do perseguido.
E o amor realiza-se na alegria: A alegria é o «gigantesco segredo do cristão», escrevia Chesterton.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


Natal é tempo de meditar...
É tempo de fazermos uma viagem para dentro de nós e promovermos um efectivo renascimento moral.
Foi para nos fazer melhores que o sábio Aniversariante, homenageado no Natal, veio à Terra.
Ele veio para nos ensinar sabedoria e o caminho para a felicidade...
Por isso é que Natal é tempo de gratidão, de reconhecimento, de pensar sobre o seu verdadeiro significado...
Natal também é tempo de orar...
É tempo de abrir o coração e dizer, com a sinceridade que a humildade proporciona:
Jesus, que neste Natal o Teu olhar luminoso penetre a nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...


Feliz e Santo Natal de Jesus Cristo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A VIDA chegou-nos por MARIA !



Os santos Padres consideram, com toda a razão, que Maria não foi um instrumento puramente passivo nas mãos de Deus, mas que cooperou para a salvação dos homens, na liberdade da sua fé e obediência.

De facto, como diz Santo Irineu, "Obedecendo à Palavra de Deus, ela tornou-se causa da salvação para si e para todo o género humano." E, com Santo Irineu, muitos dos antigos Padres afirmam, de boa vontade, na sua pregação, que "o nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou, o nó criado pela sua incredulidade, foi desfeito pela fé da Virgem Maria"; e, em comparação a Eva, eles chamam Maria "Mãe dos vivos" e afirmam frequentemente: "A morte nos veio por meio de Eva, mas a vida nos chega por meio de Maria"
Lumen Gentium Chaptire VIII §7
Concílio Vaticano II

domingo, 7 de dezembro de 2008

IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA



A FÉ E O SIM DE MARIA AO CHAMAMENTO DE DEUS

Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé!
Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação.
Não temas! Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem.
Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimónio.
É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso.
Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça.
Esta coincidência ajuda-nos, assim como ajudou Maria.
A Terra e o Paraíso esperam o teu sim.
O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que estás para dar à luz o teu filho, homem que deves assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social; atende o teu sim, tu que foste chamado para o sacerdócio.
Um sim maduro, fruto da graça e da colaboração pessoal.
É, portanto, necessária a fidelidade e a perseverança para desempenhar o SIM por toda a vida.
"Nunca mais te deixarei" dizem-se mutuamente os esposos no dia do casamento. " Nunca te deixarei, diz o seminarista, depois o sacerdote no dia de sua ordenação!
Há também, um outro aspecto: Todos os homens e as mulheres são chamados a realizar o seu SIM à imitação de Maria, um SIM repleto de alegria, de vida nova e de bênção.
Um SIM como aquele de Maria seria uma bênção, um bem para o mundo, uma salvação e uma esperança!
O teu SIM, a tua fidelidade e perseverança geram também alegria e o mundo sente-se renovado.
Graças ao teu SIM a vida humana em todas as suas dimensões torna-se mais alegre e esperançosa.
A exemplo de Maria, digamos, todos nós um generoso SIM a Deus e à humanidade!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PADRE MOTA, 4 anos depois....



Foi há 4 anos, no dia 5 de Novembro de 2004, que partiu para o Pai aquele que foi durante alguns anos o pastor da paróquia de S. Lourenço de Ermesinde...
Recordar é viver...
Descanse em paz junto d'Aquele em quem colocou a sua vida....


O que é belo não morre: transforma-se em outra beleza.

(Balley Ardrich)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A SIMPLICIDADE DO ROSÁRIO !


Pode parecer curioso que uma oração tão simples como a do Rosário seja associada aos Dominicanos de modo bem particular. Raramente pensamos nos Dominicanos como sendo pessoas simples. Porém, nós lutamos muito para conservar o Rosário. Ele pertence-nos, sem qualquer herança. (...)

Mas por que será que esta oração tão simples é tão preciosa para os Dominicanos? Talvez porque no cerne da nossa tradição teológica, reside uma inspiração que nos leva à simplicidade. São Tomás de Aquino dizia que nós podemos compreender Deus, porque Deus é perfeitamente simples. (...)


Devemos desfazer-nos da falsa simplicidade existente, que provém da mania que algumas pessoas têm, de simplificar factos, tendo sempre respostas para tudo e que pensam tudo saber, antes mesmo de conhecer a realidade. Estas pessoas, ou são muito preguiçosas ou são incapazes de pensar. Mas existe a verdadeira simplicidade, a do coração, a simplicidade dos olhares puros e claros. Nós chegaremos a esta categoria, lentamente, com a graça de Deus, aproximando-nos da ofuscante simplicidade de Deus. O Rosário é simples, de facto, e bem simples. Mas sua simplicidade é dócil, sensata e profunda, como aspiramos, e nela encontraremos a paz.

sábado, 4 de outubro de 2008

OUTUBRO, MÊS DO ROSÁRIO...


A experiência de recitar o Rosário é uma das formas mais antigas da devoção popular à Maria.
Rezar o Rosário, individual ou conjuntamente, não é, porém, apenas uma simples recitação de uma série de orações. É muito mais: é, com Maria, percorrer a história da salvação através dos mistérios da vida de Jesus Cristo.
Contemplar os mistérios da vida de Jesus, é um convite a revivermos, internamente, cada momento que nos é proposto. É relembrar, com a memória, a história; é olhar, com a imaginação, a cena que se passa; é entender, com o sentimento, o chamado que Deus nos faz através daquela reflexão.
No Rosário são rezadas as seguintes orações:
A meditação do Rosário começa com o Sinal da Cruz, evocação da Santíssima Trindade, princípio e fim de nossa fé.
Em seguida, o Credo que nos convida a meditar sobre os principais artigos de nossa fé.
Antes de iniciar os mistérios, temos um conjunto de quatro orações iniciais - um Pai Nosso e três Ave Maria que é um momento de petição e oferecimento da oração do Rosário que está sendo iniciada.
O Rosário é composto por mistérios, organizados conforme a maneira que se propõe a reflexão sobre a história da Salvação. Assim é que teremos cinco mistérios gozosos (ou da alegria), cinco dolorosos, cinco gloriosos e, mais recentemente, os cinco mistérios luminosos.
Cada mistério é iniciado por um Pai Nosso seguido pela recitação de 10 Ave Maria e finalizado com um Glória ao Pai.
Após a meditação dos mistérios, finaliza-se o Rosário com a recitação da Salve Rainha, em louvor à Maria pelas graças concedidas com a oração que termina.
(Fonte:www.amaivos.com.br)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

HOMILIA DO PAPA BENTO XVI NA MISSA POR OCASIÃO DOS 150 ANOS DAS APARIÇÕES DE LOURDES


Mais de 100 mil pessoas uniram-se a Bento XVI este Domingo para a celebração eucarística que assinalou os 150 anos das aparições marianas em Lourdes. A ocasião tem servido para que o Papa apresente os traços fundamentais do que considera ser a missão deste local, o segundo destino de peregrinações católicas em todo o mundo – apenas superado por Roma – no actual momento histórico.

A vocação primeira do santuário de Lourdes é a de ser um lugar de encontro com Deus na oração, e um lugar de serviço dos irmãos, nomeadamente pelo acolhimento dos doentes, dos pobres e de todas as pessoas que sofrem. Neste lugar, Maria vem até nós como mãe, sempre disponível às necessidades dos seus filhos. Através da luz que emana do seu rosto é a misericórdia de Deus que transparece”, disse.

Bento XVI indicou ainda que “foi o mistério da universalidade do amor de Deus por todos os homens que Maria veio recordar aqui, em Lourdes. Ela convida todos os homens de boa vontade, todos os que sofrem no coração ou no corpo, a elevar os olhos para a Cruz de Jesus, para aí encontrar a nascente da vida, a nascente da salvação”.

Em clima de festa, o Papa recordou que, na primeira aparição a Bernardette, foi com o sinal da Cruz que Maria deu início àquele encontro. “Mais do que um simples sinal, é uma iniciação aos mistérios da fé que Bernardete recebe de Maria. O sinal da Cruz é de algum modo a síntese da nossa fé, por nos diz como Deus nos amou. Diz-nos que, no mundo, há um amor mais forte do que a morte, mais forte do que as nossas debilidades e os nossos pecados. “A força do amor é mais forte do que o mal que nos ameaça”, explicou.

“Para acolher nas nossas vidas esta Cruz gloriosa, a celebração do jubileu das aparições de Nossa Senhora em Lourdes faz-nos entrar num processo de fé e de conversão. Maria vem hoje ao nosso encontro para nos indicar os caminhos de uma renovação da vida das nossas comunidades e de cada um de nós”, prosseguiu.

O Papa sublinhou que a mensagem de Maria “é uma mensagem de esperança para todos os homens e mulheres do nosso tempo, de todo e qualquer país”.

“Apraz-me invocar Maria como estrela de esperança. Nos caminhos da nossa vida, tantas vezes sombrios, ela é uma luz de esperança que nos ilumina e nos orienta na nossa marcha. Pelo seu Sim, pelo dom generoso de si mesma, ela abriu a Deus as portas do nosso mundo e da nossa história”, precisou.

Segundo Bento XVI, esta mensagem “convida-nos a viver como Maria numa esperança invencível, recusando dar ouvidos aos que pretendem que estamos encarcerados na fatalidade. Ela nos acompanha com a sua presença materna no meio dos acontecimentos da vida das pessoas, das famílias e das nações”.

No final da celebração, pouco antes do meio-dia, Bento XVI pronunciou a breve alocução que, como em todos os Domingos, precede a recitação do Angelus. Em Lourdes, o Papa optou por falar do dogma mariano da Imaculada Conceição:“Ao passo que o pecado divide, afasta-nos uns dos outros, a pureza de Maria torna-a infinitamente próxima dos nossos corações, atenta a cada um de nós e desejosa do nosso autêntico bem”.

“O amor maternal da Virgem Maria desarma todo e qualquer orgulho. Torna o homem capaz de se ver tal como é e inspira-lhe o desejo de se converter para dar glória a Deus”, acrescentou.

No Sábado à noite, após a procissão das velas, o Papa tinha dito que "Lourdes é um dos lugares que Deus escolheu para aí fazer resplandecer um reflexo da sua beleza”.

"Vindo em peregrinação a Lourdes, nós queremos entrar, seguindo os passos de Bernardette, nesta extraordinária proximidade entre o céu e a terra que nunca se desmentiu e que não cessa de se consolidar", assinalou.

O Papa deixou sentimentos de “profunda comunhão com todos os irmãos que sofrem”. “Pensamos nas vítimas inocentes que sofrem a violência, a guerra, o terrorismo, a fome, injustiças, flagelos e calamidades, ódio e opressões, atentados à sua dignidade humana e aos seus direitos fundamentais, à sua liberdade de agir e de pensar”, afirmou.

“Pensamos também nos que conhecem problemas familiares, ou que sofrem em razão do desemprego, da doença, da solidão, da sua situação de imigrados. Desejo não esquecer aqueles que sofrem por causa do nome de Cristo e que morrem por ele”, referiu ainda.
Fonte: Agência Ecclesia