(Missa de 7º dia, amanhã, 2ª feira, 22 de Outubro, às 19h, na Igreja Matriz de Ermesinde)
Na manhã do dia 17 de outubro chegou a notícia: a morte e a doença deixaram de ter poder sobre a Irmã Consolação e ela partiu, libert...a, para a Casa do Pai. À sua espera encontrou o Esposo do seu coração, o Bom Pastor que assim a recebeu: «Vem bendita do meu Pai! Toma posse do reino preparado para ti desde o princípio do mundo. Porque tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, estava nú e me vestiste, era imigrante e me recebeste, es tava doente e na prisão e me visitaste…».
Sabemos que foi assim, porque está escrito no Evangelho. O Evangelho que ela não se limitou a escutar, mas viveu de forma heroica.
Esta mulher, pequenina e grande, nasceu no Funchal, na freguesia de São Martinho, no dia 20 de fevereiro de 1925. No Batismo recebeu o nome de Maria Rosa de Freitas. Uma rosa do jardim de Deus para tornar sensível a Sua delicadeza e carinho para connosco. Entrou na Congregação das Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição e nela professou em 19 de fevereiro de 1944, recebendo o nome religioso de Irmã Consolação do Sacrário, nome que bem exprime o carisma que então recebeu do Divino Espírito que é o Consolador Supremo. E nesse mesmo ano veio para Ermesinde onde viveu e se deu a Deus e aos irmãos até que em 2007, 63 anos depois, a saúde a forçou a mudar de residên cia passando a viver na comunidade de Fontiscos, ao cuidado das suas irmãs de Congregação.
Em Ermesinde foi educadora, mestra de lavores, catequista, assistente espiritual da Legião de Maria, dinamizadora do Movimento da Mensagem de Fátima e, sobretudo, mãe dos pobres, apóstola dos hospitais, conforto dos enfermos…
O seu funeral, na Matriz de Ermesinde às15h do dia 18/10 foi Eucaristia: ação de graças.
A missa de 7º Dia será na segunda-feira, 22 de outubro, às 19h. Te Deum laudamus.
Fonte: Boletim Igreja Viva (Paróquia de S. Lourenço de Ermesinde)