A Virgem de Fátima trouxe-nos a mensagem do Santo Rosário que não passou de moda, como pensam alguns.
O rosário abrevia o essencial do Evangelho e coloca-o profundamente em nós, até que no coração se sinta o eco da Boa Nova de Deus. É como uma semente que se coloca no sulco e germina, cresce, amadurece, até que dá frutos de vida: os frutos do Reino.O rosário é uma oração que não se limita à simples repetição, como se estivesse carecida de criatividade, é antes como uma roda de moinho de água, que em cada movimento sempre traz algo de novo.
O rosário é como o búzio marinho que capta em si o eco de todo o canto do mar. Nunca nos cansamos de ouvi-lo, quando o colocamos nos nossos ouvidos.
O rosário é como a coroa de flores que os príncipes colocavam na fronte das suas amadas. Cada rosa e cada gesto é uma bela poesia de amor. É assim como nós tomamos esse rosário – ou coroa de rosas – para ir ao encontro de Jesus e de Maria, no amor da Santíssima Trindade.Por isso, Paulo VI dizia que, “se o rosário não for uma oração contemplativa, é um corpo sem alma, um cadáver” (Marialis Cultus, 47).
Por isso, orar com o rosário é muito mais do que parece à primeira vista. O importante do rosário é que, limitando a oração a poucas palavras, repetidas lentamente, o coração vai absorvendo no seu interior a luz de Deus que brilhou em Maria e somos assim conduzidos ao serviço ao mundo que a caracterizou.
O rosário, em síntese, centra-se na contemplação do Evangelho em comunhão com Aquela que guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração (Lc 2, 19).
Em cada dezena do rosário repousamos amorosamente as agitações da nossa respiração até que suscite no nosso coração orante uma dinâmica interior que remova da nossa vida as suas inércias e nos ponha a voar alto nas profundidades de Deus.
Por último: no mais recente Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus na vida da Igreja, somos exortados a dar cada vez mais importância à leitura orante da Palavra de Deus. Aqui, também encontramos a oração bíblica da Ave-Maria, como uma escola de oração que acompanha o exercício espiritual da “Lectio Divina”.
A “Ave-Maria” é uma escola de oração bíblica.
Se tomamos consciência do valor de cada uma das suas palavras, a nossa oração crescerá mais pelas rotas do Espírito.
Não necessitamos de uma palavra que sirva de “manancial” inicial, porque esta já foi dada no “Pai-Nosso”, com o grito “Abbá”, o qual permanece no horizonte de toda a oração cristã.
Com a “Ave-Maria” o que fazemos é um aprofundamento.
Como o “Pai-Nosso”, a “Ave-Maria” tem dois movimentos que reproduzem o palpitar do coração: o duplo movimento oracional do louvor e da súplica.
O primeiro movimento é de louvor e começa com o “Ave Maria”. O segundo movimento é de súplica e começa com o “Santa Maria, Mãe de Deus”.
O mais belo é que, enquanto nos dirigimos a Maria em louvor e súplica, ao mesmo tempo, juntamente com Ela, nos dirigimos a Jesus, que é o motivo do nosso louvor e o fundamento de toda a invocação. Revivemos com Maria os mistérios salvíficos do seu Filho e com Ela os meditamos no nosso coração.
Ao mesmo tempo, juntamente com Ela, podemos pedir juntos a intervenção do Senhor pelas nossas necessidades particulares.
É interessante e sempre novo: trata-se de um exercício espiritual tremendo. Com este tipo de oração tão privilegiado, o nosso coração vive uma tripla atenção: a Maria, a Jesus e às necessidades actuais de todas as pessoas. Por isso, é algo actual e nunca passará.
O rosário abrevia o essencial do Evangelho e coloca-o profundamente em nós, até que no coração se sinta o eco da Boa Nova de Deus. É como uma semente que se coloca no sulco e germina, cresce, amadurece, até que dá frutos de vida: os frutos do Reino.O rosário é uma oração que não se limita à simples repetição, como se estivesse carecida de criatividade, é antes como uma roda de moinho de água, que em cada movimento sempre traz algo de novo.
O rosário é como o búzio marinho que capta em si o eco de todo o canto do mar. Nunca nos cansamos de ouvi-lo, quando o colocamos nos nossos ouvidos.
O rosário é como a coroa de flores que os príncipes colocavam na fronte das suas amadas. Cada rosa e cada gesto é uma bela poesia de amor. É assim como nós tomamos esse rosário – ou coroa de rosas – para ir ao encontro de Jesus e de Maria, no amor da Santíssima Trindade.Por isso, Paulo VI dizia que, “se o rosário não for uma oração contemplativa, é um corpo sem alma, um cadáver” (Marialis Cultus, 47).
Por isso, orar com o rosário é muito mais do que parece à primeira vista. O importante do rosário é que, limitando a oração a poucas palavras, repetidas lentamente, o coração vai absorvendo no seu interior a luz de Deus que brilhou em Maria e somos assim conduzidos ao serviço ao mundo que a caracterizou.
O rosário, em síntese, centra-se na contemplação do Evangelho em comunhão com Aquela que guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração (Lc 2, 19).
Em cada dezena do rosário repousamos amorosamente as agitações da nossa respiração até que suscite no nosso coração orante uma dinâmica interior que remova da nossa vida as suas inércias e nos ponha a voar alto nas profundidades de Deus.
Por último: no mais recente Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus na vida da Igreja, somos exortados a dar cada vez mais importância à leitura orante da Palavra de Deus. Aqui, também encontramos a oração bíblica da Ave-Maria, como uma escola de oração que acompanha o exercício espiritual da “Lectio Divina”.
A “Ave-Maria” é uma escola de oração bíblica.
Se tomamos consciência do valor de cada uma das suas palavras, a nossa oração crescerá mais pelas rotas do Espírito.
Não necessitamos de uma palavra que sirva de “manancial” inicial, porque esta já foi dada no “Pai-Nosso”, com o grito “Abbá”, o qual permanece no horizonte de toda a oração cristã.
Com a “Ave-Maria” o que fazemos é um aprofundamento.
Como o “Pai-Nosso”, a “Ave-Maria” tem dois movimentos que reproduzem o palpitar do coração: o duplo movimento oracional do louvor e da súplica.
O primeiro movimento é de louvor e começa com o “Ave Maria”. O segundo movimento é de súplica e começa com o “Santa Maria, Mãe de Deus”.
O mais belo é que, enquanto nos dirigimos a Maria em louvor e súplica, ao mesmo tempo, juntamente com Ela, nos dirigimos a Jesus, que é o motivo do nosso louvor e o fundamento de toda a invocação. Revivemos com Maria os mistérios salvíficos do seu Filho e com Ela os meditamos no nosso coração.
Ao mesmo tempo, juntamente com Ela, podemos pedir juntos a intervenção do Senhor pelas nossas necessidades particulares.
É interessante e sempre novo: trata-se de um exercício espiritual tremendo. Com este tipo de oração tão privilegiado, o nosso coração vive uma tripla atenção: a Maria, a Jesus e às necessidades actuais de todas as pessoas. Por isso, é algo actual e nunca passará.
Fonte: Voz da Fátima nº 1044