domingo, 29 de junho de 2008

ANO PAULINO (29 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009)

ORAÇÃO A S. PAULO
Apóstolo da Palavra


Senhor Jesus Cristo, que destes à Igreja São Paulo Apóstolo, pregador da Verdade e doutor dos gentios, que em tudo foi original e criativo ao ser o impulsionador do Evangelho no seu tempo, permiti que sejamos também nós Teus pregadores.
Pedimos-Te, Senhor, que, a exemplo do Santo Apóstolo, seja possível que em nós morra o «homem velho» e nasça o «homem novo» e assim possamos evangelizar nos dias de hoje, as pessoas de hoje, com os meios de hoje. Vós que sois Deus, com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Ámen

"Cristo não me enviou a baptizar, mas a pregar o Evangelho" (1 Cor 1,17)
“Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” (Col 3,1).

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O "Mês de Maria" no Vaticano (encerramento pelo Papa Bento XVI)...



A Praça de São Pedro acolheu no passado Sábado à noite a celebração conclusiva do mês de Maria, presidida pelo Papa. Durante a recitação do terço do Rosário a imagem de Nossa Senhora foi levada em procissão através da Praça.

Bento XVI desceu também dos seus aposentos à Praça de S. Pedro e no final da recitação do terço proferiu um breve discurso que concluiu com a sua bênção. Recordando que a Igreja celebrou neste sábado a Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria e a memória do seu Imaculado Coração, o Papa deteve-se a comentar o relato do Evangelho de Lucas, que conta a viagem de Maria, de Nazaré até à casa da idosa prima Isabel, observando que quando, após a anunciação, o anjo se afastou, Maria “se encontrou com um grande mistério no seu ventre”.

“Sabia que acontecera algo de extraordinariamente único. Dava-se conta de que tinha iniciado o último capítulo da história da salvação do mundo”, indicou. E, contudo, “em vez de se preocupar consigo, Maria pensa na idosa Isabel, que sabia encontrar-se em avançado estado de gravidez e, levada pelo mistério de amor que acabava de a envolver, pôs-se a caminho, apressadamente, para prestar-lhe a sua ajuda. Eis a simples e sublime grandeza de Maria”.

Evocando a visita de Maria à sua prima Isabel, com toda a “beleza e profundidade” daquele momento em que a luz interior do Espírito Santo as envolve”, Bento XVI recordou as palavras de Isabel que suscitam em Maria o Magnificat.

“Mais uma vez Maria nos surpreende: o seu coração é límpido, totalmente aberto à luz de Deus; a sua alma encontra-se sem pecado, e sem o peso do orgulho e do egoísmo. As palavras de Isabel fazem surgir no seu espírito um cântico de louvor que é uma autêntica e profunda leitura teológica da história: uma leitura que nós devemos continuamente aprender d’Aquela cuja fé não tem sombras nem falhas”, disse.

“‘A minha alma glorifica o Senhor’. Maria reconhece a grandeza de Deus. É este o primeiro e indispensável sentimento da fé; o sentimento que dá segurança à criatura humana, libertando-a do medo, no meio das tempestades da história”, prosseguiu.

Indo para além da superfície, Maria, com os olhos da fé, vê a obra de Deus na história. É por isso que é bem-aventurada: porque acolhe, na fé, a Palavra do Senhor, concebendo o Verbo de Deus. Adverte que os tronos dos potentes são todos provisórios, só o trono de Deus é inabalável. “À distância de séculos e milénios, o seu Magnificat permanece a mais profunda e autêntica interpretação da história. Esta a lição a meditar e a reter desta festa, no final deste Mês de Maria:

“Regressemos a casa com o Magnificat no coração. Levemos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de acção de graças de Maria para com o Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Providência divina.

Imitemos o seu exemplo de disponibilidade e generosidade para servir os irmãos. Só acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço desinteressado e generoso ao próximo, poderemos elevar com alegria um canto de louvor ao Senhor”, concluiu o Papa.
Fonte: Agência Ecclesia